O reajuste no valor do vale alimentação dos servidores municipais voltou a centralizar os debates entre os vereadores na sessão dessa segunda-feira, 12. Uma indicação para que o valor seja reavaliado, de autoria da vereadora Ângela Bilhar (PP), foi aprovada na sessão anterior. O último ajuste do benefício foi feito em 2015 e hoje os funcionários recebem cerca de R$ 380 mensal.
A proposta da parlamentar foi elaborada com base no reajuste de 26,54% no valor da cesta básica no último ano, segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Ela também destacou que, nos últimos três anos, esse ajuste foi de 48,3%, conforme os dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). O mesmo pedido havia sido protocolado no Legislativo em abril deste ano.
O prefeito Amarildo da Silva afirma que uma alternativa é avaliada para correção deste valor, bem como impulsionar a economia do município. Para o próximo ano, o Executivo planeja o “vale assiduidade”. O benefício poderá ser utilizado nas agroindústrias e agricultura familiar da cidade. No entanto, não foi informado previsão para atendimento da indicação que dispõe sobre o reajuste do vale alimentação.
Nome para o parque
O projeto que autoriza a criação do concurso para a escolha de nome para o Parque Municipal de Fazenda Vilanova foi aprovado por unanimidade. A disputa é voltada aos alunos das redes municipal e estadual de ensino. O nome oficial para a praça será apresentado no mês de outubro, alusivo às comemorações de aniversário da cidade.
O objetivo da proposta é incentivar que a comunidade escolar auxilie no cuidado com patrimônio público. Todos os alunos podem participar do concurso que ocorrerá em três etapas. Durante a fase municipal, serão escolhidos nove trabalhos entre as escolas participantes. Da etapa municipal, sairão três trabalhos para serem julgados na parte final.
Criação de Fundo
A indicação para que seja criado o Fundo Municipal de Proteção e Bem Estar Animal também gerou debate entre os parlamentares. De autoria de Ângela Bilhar, o projeto foi aprovado com um voto contra do vereador Leo Mota (PDT). A proposta tem por objetivo promover ações destinadas ao controle animal, promoção do bem-estar e implementação de medidas de prevenção de zoonoses.
Segundo Mota, a criação de um fundo necessita de recursos. Ele afirma que enquanto tiver pessoas na fila de espera para procedimentos de saúde, será desfavorável ao projeto. “Prefiro que seja criado um fundo para ajudar as pessoas que têm doenças”, destaca o vereador.
No entanto, a parlamentar afirma que cada departamento possui uma verba. Conforme ela, nenhum recurso será retirado da área da saúde para o fundo de proteção animal, bem como nenhum morador deixará de ser atendido.