Sublinhagem da variante ômicron, a BQ.1 tem mostrado elevada capacidade de transmissão comparada às outras de coronavírus em circulação no Brasil. Conforme o coordenador da Vigilância Genômica da Secretaria Estadual da Saúde, Richard Salvato, a principal preocupação é com o número de gaúchos com a vacinação contra a covid-19 em atraso.
Mais de 5 milhões não vacinaram, informa em entrevista ao programa Frente e Verso, da Rádio A Hora 102.9. O número representa cerca de 40% da população do RS, o que causa temor para uma nova onda de covid-19. Neste sentido, reforça que a chegada de variante mais transmissível pode ser contida com a aplicação do imunizante.
“A vacinação contra a covid-19 precisa ser reforçada. Depois de 4 a 6 meses perde-se os anticorpos. A população que não está em dia com a vacinação tem mais chances de ser infectada e ter um agravo da doença”, explica Salvato.
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