Mais de 32 mil pessoas participaram da 97ª edição da Corrida de São Silvestre, tradicional evento que fecha a agenda esportiva brasileira no último dia do ano, em São Paulo. Entre eles, alguns representantes do Vale do Taquari e da equipe Santiago Running.
Para poucos participantes, a São Silvestre é uma prova de competição. Para a maioria, no entanto, está reservado o benefício de correr entre família e amigos, no intuito de se superar e se divertir em uma das corridas mais famosas do mundo. A Santiago Running representou os vales do Taquari, Rio Pardo e também a Serra Gaúcha com atletas em São Paulo.
“Foram 15 quilômetros com muitas subidas e descidas, porém ver pessoas determinadas a se desafiar sem a pressão dos tempos de prova faz valer a pena”, diz Gerônimo Lagunde, um dos organizadores da equipe que levou cerca de dez corredores para a capital paulista.
Junto dele, que correu pela primeira vez, outros estreantes foram Darmes e Miriam Pletsch, Lozi e Carmem, de Taquari. Um dos fundadores da equipe, Juliano Santiago participou pela segunda vez da São Silvestre e até aproveitou para brincar, quando subiu uma ladeira correndo de costas. “Encerramos o ano com muita alegria e disposição, entre amigos e familiares, correndo a mais famosa de todas as corridas do Brasil”, disse o “professor”, como é chamado.
Títulos vão para Uganda e Quênia
As estrelas da Corrida Internacional de São Silvestre vieram mais uma vez de países da África. Atletas de Quênia, Uganda, Etiópia e Tanzânia dominaram o pódio.
Entre as mulheres, a queniana Catherine Reline, de apenas 20 anos, liderou os 15 km da corrida de ponta a ponta e venceu a prova com o tempo de 49min39s. Entre os homens, a vitória foi de Andrew Kwemoi, que se tornou o primeiro campeão de Uganda, com o tempo de 44min43s.
O Brasil não sobe ao lugar mais alto do pódio em uma São Silvestre desde 2010, quando Marílson dos Santos venceu a prova masculina. Na feminina, a última campeã brasileira foi Lucélia Peres, em 2006.