Hoje vivemos em um mundo, em uma rotina de incertezas. Imprevistos acontecem o tempo inteiro, não escolhem data, lugar e muito menos CPF. Diante disso é importante ter pleno controle e consciência sobre o gerenciamento de entradas e saídas. Conhecer o seu bolso já não é mais um diferencial.
A economia não para, todos os dias tende a oscilar, e infelizmente não possui livre poder de escolha. Em certo momento, setores do mercado estão com as melhores referências, enquanto outros estão passando pelas suas piores baixas. E isso não acontece apenas com os setores da indústria, do comércio, ou de serviços. Nossas taxas de juros não estão livres de quedas ou aumentos, exemplos que mostram isso poderiam ser facilmente à nossa Selic (Taxa Básica de juros que pode vir a influenciar as demais) ou até mesmo a inflação ou IGP-M. As quais obtiveram variações significativas, pelos mais diversos acontecimentos no Brasil e no mundo.
E é assim que o mercado opera… mas momentos como esses vêm e vão, e não vêm com prazo determinado. Dessa forma é primordial que tenhamos sempre aquele plano B. Para que em situações como essa não seja necessário recorrer a um empréstimo, financiamento ou até mesmo aos usos extremos de limites como Cheque Especial ou Cartão de Crédito.
Sabendo disso, é importante conhecer algumas pesquisas que são feitas pelo Brasil.. Segundo a Peic, pesquisa realizada em Out/22 pela Divisão de Economia e Inovação da CNC (Confederação Nacional do Comércio) que relaciona indicadores de endividamento e inadimplência, cerca de 80,2% das famílias com renda de até de 10 SM (Salários Mínimos) estão endividados, e o percentual não muda muito para as famílias com a renda superior á 10 SM, sendo esta 75,4%. E não para por aí, as proporções de inadimplência estão um pouco piores, sendo que as regiões Norte e Nordeste acabam por liderar os rankings.
E agora se você está se perguntando, o que esses dados e informações têm a ver com você, pode ter certeza que a resposta é: Tudo!
Mas, por quê? Hoje passamos por tempos muito fáceis. Onde é fácil chegar à maioridade e adquirir um crédito para comprar um carro, onde caso não se tenha o dinheiro completo para pagar as contas do mês pode-se sim utilizar um pouco do limite do cheque especial. E o verdadeiro ponto é: quem você está querendo enganar? Esse tipo de pensamento não é saudável, nem para você nem para o seu bolso.
O momento que nos encontramos é de realmente rever nossos objetivos e o planejamento financeiro (ou então de começar a elaborar um). É momento de entender a sua rotina, conhecer as entradas que se possui, e deduzir as despesas. É compreender se existe algum gasto extra desnecessário (e sim fazer uma limpeza e cortá-los). E o planejamento financeiro, não serve apenas para você controlar o momento de agora, e sim, de concentrar os seus esforços para alcançar um objetivo futuro. Ou seja, é preciso também estabelecer metas, seja esta uma viagem, a aquisição de um veículo, a compra de um imóvel, ou uma festa de formatura.
Mas claro, todo planejamento sem a devida execução é apenas um plano. Antes de tudo é preciso ter força de vontade e principalmente confiança, de que sim, com o devido controle você consegue alcançar todos os seus objetivos!