Dúvidas pairam sobre a Languiru e causam apreensão entre líderes regionais, fornecedores, transportadores, produtores rurais, funcionários e agentes públicos. Em meio ao plano de recuperação, informações desencontradas propagadas pela internet elevam a tensão sobre o futuro da cooperativa.
Tanto que o Sindicato dos Trabalhadores Rurais (STR) de Teutônia e Westfália, com presença da coordenação regional da entidade e de associados, solicita uma reunião com a diretoria da Languiru. O pedido foi encaminhado na manhã dessa terça-feira.
“A situação é preocupante. Bastante difícil saber o que é verdade e o que não é. O associado está angustiado. Nossa preocupação é como ficará a cooperativa. Por isso queremos transparência sobre os números de hoje e o que está sendo feito”, realça a presidente do STR, Liane Brackmann.
Prefeitos integrantes do consórcio G7 também tentam um encontro com o presidente da Languiru, Dirceu Bayer, e demais diretores. Uma agenda chegou a ser pré-agendada, para essa quarta-feira, mas foi desmarcada.
Conforme os gestores públicos, a intenção é ajudar a cooperativa. Inclusive pretendem se reunir com a Comissão de Agricultura da Assembleia Legislativa. O assunto sobre a situação das finanças da cooperativa ganhou maior proporção com o vazamento de um documento da Languiru direcionado para bancos credores.
No material, detalha os prejuízos no segmento aves e suínos nos últimos dois anos. Juntos, somam R$ 274 milhões. Uma consultoria contratada pelo Banrisul fez um diagnóstico sobre a situação financeira da cooperativa, inclusive com um plano de reestruturação do endividamento.
Apenas com as instituições bancárias, a dívida atinge R$ 826,8 milhões. Somados fornecedores, terceirizados e transportadores, estimativa extraoficial aponta que essa dívida se aproxime de R$ 1,8 bilhão.
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