O assunto a ser abordado tem como foco os reflexos que a economia ainda sente, em especial, o comércio, pois pouco ou quase nada mais se fala dos impactos e sequelas econômicas causados pela pandemia, justamente, por todos nós querermos deletar esta fase difícil enfrentada, como uma verdadeira guerra contra um inimigo invisível. A pandemia como já sabemos, fez o estrago geral nas mais diversas áreas, indo muito além da área da saúde onde iniciou e se desenrolou. Quebrando a regra, tivemos setores na economia que durante a pandemia apresentaram crescimento e atingiram índices nunca antes alcançados, no entanto, a grande maioria não teve a mesma sorte, e por conta de medidas, decretos governamentais e outras ações de proteção e segurança contra a propagação do vírus, tomadas durante o período crítico da doença sofreram demais no que tange a economia e seus fluxos de caixa e ainda se encontram em situação delicada; pois estas medidas acabaram afetando de forma direta e brutal alguns segmentos, me reporto em especial ao COMÉRCIO do vestuário, por ser meu berço de atuação a mais de 30 anos. A principal medida de amparo do governo federal às empresas atingidas pela pandemia foi chamada de PRONAMPE, (programa nacional de apoio à micro e pequenas empresas), e acabou naquele momento sendo a verdadeira tábua de salvação de diversas empresas não apenas do vestuário como dos mais variados segmentos do comércio. Através desta linha de crédito especial (PRONAMPE) as empresas conseguiram honrar seus compromissos com seus fornecedores e colaboradores. Porém agora vem o pulo do gato deste artigo, pois a grande maioria desconhece o período de carência, as taxas de juros e prazos geralmente alongados que estes financiamentos especiais ofertam. No caso do PRONAMPE os prazos eram de seis meses de carência para 30 meses de pagamento, vamos a calculadora? Total de 36 meses adiante a tomadora do empréstimo está com dívida contraída e por consequência com parte de suas receitas comprometidas. Lembrando que a pandemia teve seu pico entre meados 2020 e início 2021, soma-se a isto mais 36 meses, chegaremos até final do ano 2023 para liquidação deste endividamento, por conta disto, arrisco a dizer que neste ano de 2023 ainda teremos bastante dificuldade na retomada econômica anunciada, em especial no que abrange o comércio em geral.
Entretanto, fica como alento que perspectivas de crescimento e oportunidades de novos negócios não faltam neste vasto mercado, vamos EMPREENDER? Para contribuir deixo algumas dicas básicas, das quais não podemos abrir mão para ser um empreendedor: Muita MOTIVAÇÃO, uma boa dose de CORAGEM para começar logo e saber CALCULAR OS RISCOS DO NEGÓCIO, são medidas essenciais.
Se você ainda não definiu no que empreender, a dica é:
FIQUE ATENTO AOS NOVOS NICHOS DE MERCADO que surgem a todo momento neste mundão globalizado.