O Projeto de Lei das Fake News é amplamente debatido em todo o país. Nesta semana, o debate ganhou ainda mais repercussão. As gigantes de tecnologia foram acusadas de retirar conteúdo favorável à proposta das plataformas e patrocinaram publicações favoráveis.
Para falar sobre o assunto no Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, o programa O Vale em Pauta, da Rádio A Hora 102.9, desta quarta-feira, 3, conversou com o professor da Universidade do Vale do Taquari (Univates), mestre e doutor em comunicação e informação, Flávio Roberto Meurer.
O especialista entende que a proposta está ligada à falta de regulamentação sobre os meios de comunicação, é não à liberdade de imprensa. “Ainda que muitas vezes seja colocada como censura, a ideia é não permitir que as big techs ganhem dinheiro com a disseminação de informações falsas e até informações criminosas.”
Atualmente o Brasil está na 92°posição, entre 180 países, no ranking da liberdade de expressão.
Sobre o papel do jornalista na sociedade, comenta a importância dos veículos profissionais, os quais apuram, checam e buscas os dois lados da informação. Este processo não é seguido pela maioria dos produtores de conteúdo, que criam de forma rápida e sem atenção, o que resulta em perda de qualidade da informação e até em notícias falsas.
Assista a entrevista na íntegra