Como despertou em você a vontade de fazer parte da corte de soberanas?
Por volta dos 11 anos, participava com o meu pai de muitos passeios turísticos com o turismóvel, que era um ônibus pensado e transformado para levar os turistas e moradores aos pontos turísticos da rota germânica, que era muito explorada na época. Meu pai era o motorista oficial e me incentivava a apresentar no microfone as características desses pontos quando o responsável não estava presente, já que eu sabia de cor diversas informações por quase sempre o acompanhar.
Em um desses passeios, levamos as candidatas a soberanas daquele ano, e eu, que até então não sabia que existiam princesas na nossa cidade, passei a me encantar e acompanhar as trajetórias desse brilhante papel na nossa cidade, de representar a simpatia, a história e a beleza do nosso povo.
Nesse tempo, eu cresci, me formei no magistério, na pedagogia e, em alguns anos, até fui torcer duas vezes para amigas minhas. Depois de tanto adiar o sonho, me sentir incapaz e sonhar com outras pessoas, me encorajei a estar aqui, a aprender e vivenciar esse mundo de soberanas e tudo que elas representam.
Quais os maiores desafios no processo de preparação?
Acredito que os desafios são muito importantes para a preparação de uma nova fase, mas os dois maiores desafios foram os incansáveis dias de estudo, tentando relacionar com uma possível pergunta dos jurados e também o ensaio geral, um dia antes, no qual tive um pequeno bloqueio na pergunta feita com o microfone. Naquele momento, não fui muito bem e achei que ia levar isso para o dia da escolha. Mas, em ambos, acredito que me empenhei e passei a acreditar mais em mim, na minha capacidade e na minha experiência.
No dia da escolha, qual o sentimento desde a passarela até o momento do anúncio?
Desde o bloqueio que tive no dia anterior me propus a me divertir e ser eu mesma, do início ao fim, pois mesmo se eu não entrasse para o trio, aquilo ficaria para sempre nas minhas lembranças. Então eu estava muito alegre, disposta e claro, um pouco nervosa também, até para saber quem seriam os jurados e se tudo iria ocorrer da melhor forma, se eu saberia responder com clareza e atitude todas as perguntas.
Que mudança acreditas que terá na sua vida a partir da coroação como rainha de Teutônia?
Confesso que ainda não havia parado pra pensar nisso, mas penso que o reconhecimento pela comunidade e pela região que a função de soberana nos traz será uma das mudanças e através disso quero continuar aprendendo e me desenvolvendo junto com as pessoas, assumindo novas funções, me aprimorando e sendo lembrada por quem eu sou em essência e quem eu me tornei a partir disso.
O Cafezinho com NG é publicado toda semana no Jornal Nova Geração. Neste espaço, empresários, políticos, lideranças e representantes de comunidades da área de cobertura do semanário destacam experiências e ações nos seus respectivos setores e em benefício de suas cidades.