Iniciada há cerca de um ano e três meses, a obra de ampliação da capacidade de tráfego da BR-386, entre Lajeado e Estrela, está 65% concluída. Concessionária da rodovia, a CCR ViaSul espera finalizar os trabalhos até fevereiro de 2024, no limite do prazo estabelecido pela Agência Nacional dos Transportes Terrestres (ANTT).
Para dar conta do cronograma, a CCR decidiu concentrar os esforços, neste momento, na reestruturação das pontes e viadutos localizados nos 5,1 quilômetros entre as duas cidades. São cerca de 100 trabalhadores e a ideia é chegar, nos próximos meses, a 200 colaboradores atuando de forma simultânea.
Segundo o coordenador de engenharia da CCR ViaSul, Fábio Hirsch, o objetivo é reforçar o trabalho nestes locais. Cita, por exemplo, a ponte sobre o Rio Taquari, que ganhará uma nova passagem para pedestres e ciclistas. “Será colocada uma estrutura metálica que possibilitará o alargamento da ponte”, frisa.
Primeiro, será instalada a estrutura no sentido capital/interior. Por isso, foi colocada uma sinalização no local, para que o pedestre utilize o acostamento. “Estamos fazendo a demolição do guarda-corpo da ponte para possibilitar o alargamento. Será um passeio metálico que possibilitará uma travessia segura”. A estrutura será instalada também no outro sentido da ponte.
Terceira faixa
Dos 10,2 quilômetros de novas faixas a serem construídas, 50% estão prontas, conforme Hirsch. Os maiores avanços estão no trecho de Lajeado, sobretudo nas proximidades das duas novas passarelas. As travessias, por sinal, já são utilizadas pela comunidade, ainda que não tenham sido inauguradas oficialmente.
“Apesar dos períodos climáticos totalmente desfavoráveis, essa obra (da terceira faixa) não nos gerou um alerta de não conseguirmos entregar até fevereiro. Estamos na expectativa de concluir neste período e entregar uma rodovia mais segura e com melhor fluidez”.
Guarda-corpo no Shopping
Um guarda-corpo foi instalado em frente ao Shopping Lajeado na manhã de ontem. Mesmo com placas de sinalização, motoristas insistiam em estacionar em local proibido, sobre a valeta.
Conforme o superintendente do centro comercial, Luciano Angnes, a reivindicação era antiga e objetiva garantir a segurança dos consumidores.
“Muitas vezes os veículos ficavam atrapalhando, inclusive, o trânsito dos ônibus”, comenta. Angnes lembra que algumas lojas dão gratuidade ao estacionamento após fazer compras.