Jornal Nova Geração

TEUTÔNIA, WESTFÁLIA E POÇO DAS ANTAS

Enxurrada e granizo causam danos a municípios da microrregião

Localidades não são afetadas pelas enchentes do Rio Taquari, mas elevação no nível dos arroios e força das precipitações danificaram residências e vias. Três cidades decretaram situação de emergência

Ponte entre a Linha Pontes Filho e a Linha Clara necessitou de reparos para viabilizar trânsito (Foto: Divulgação)

A enxurrada da noite da sexta-feira, 17, levou transtornos à microrregião de Teutônia. Com necessidade da retirada de pessoas das áreas próximas aos arroios, os danos também ocorreram na infraestrutura. Teutônia, Westfália e Poço das Antas decretaram situação de emergência e mantiveram mobilização durante a semana para a retomada da normalidade.

Mesmo longe da área do Rio Taquari, os três municípios tiveram prejuízos devido ao volume de chuvas e ao granizo. Em Teutônia, a elevação dos arroios Boa Vista, Harmonia e Schmidt causaram interrupção de vias e destruição em alguns pontos, além da necessidade de remoção de famílias. Foram distribuídas lonas e telhados para famílias que tiveram residências atingidas, além de feitos levantamentos de custos para recuperação de vias.

O acesso à Linha Pontes Filho teve o asfalto destruído e uma ponte entre a localidade e Linha Clara ficou bloqueada durante a semana. “O prejuízo foi pior que em junho. O arroio saiu do leito e passou por cima da ponte, que também ficou trancada por causa de uma árvore”, diz o prefeito Celso Forneck. Outras vias com problemas foram a ERS-419, nas imediações da Linha Capivara, e a estrada da Várzea, que liga os bairros Languiru e Teutônia.

Granizo leva danos à produção

Em Poço das Antas, a quantidade de granizo foi o maior causador de transtornos, com muitas residências com telhados danificados. O volume de água fechou nove pontos do município e localidades chegaram a ficar isoladas. “Foi uma das situações mais complicadas dos últimos tempos”, conta a prefeita Vânia Brackmann.

Outro prejuízo que a gestora menciona é na produção de milho, “muito castigado”. Em Santa Inês, cerca de 50 propriedades foram atingidas. Ela relata ainda quedas de árvores e desmoronamentos. Por outro lado, Vânia valoriza o espírito colaborativo da população e que não houve feridos ou desaparecidos. “Ficamos muito felizes porque todos estão bem, com a integridade física preservada. Danos materiais vamos recuperar em seguida.”

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