Atento aos mais diversos órgãos meteorológicos do Estado e do Brasil, e também à Defesa Civil estadual, o governo de Estrela manteve o regime de plantão das autoridades competentes locais, aberto desde o fim da última semana, visando o gerenciamento e acompanhamento das condições climáticas na Bacia Hidrológica do Vale do Taquari, e que podem ocasionar uma nova enchente.
A novidade é que o mesmo agora será centralizado na “Sala de Situação”, montada na Defesa Civil local, de onde é monitorada a situação e de onde serão definidas as estratégias a serem tomadas. O tema também foi a pauta central da reunião do prefeito Elmar Schneider com todos os secretários municipais, realizada na manhã desta segunda-feira, 29, visto a demanda geral aos mais diversos serviços e setores públicos que uma possível nova cheia pode ocasionar.
Na Sala da Situação, os profissionais contarão com sistema de monitoramento. Equipes serão mantidas em plantão e boletins serão divulgados sistematicamente. Reuniões serão realizadas pelo grupo técnico a cada 12 horas, visando a tomada de decisões mais pontuais de acordo com o atual contexto.
Na tarde desta segunda-feira, representantes de diversos setores que acabam envolvidos no atendimento destas situações estiveram reunidos na “Sala da Situação”. Participaram representantes dos Bombeiros, Brigada Militar, Defesa Civil, secretarias, entre elas Desenvolvimento e Habitação; Infraestrutura Urbana, Administração e Segurança Pública, e departamentos como Trânsito e Meio Ambiente, câmara de vereadores, gabinete e comunicação também estiveram presentes. Materiais como coletes, barcos e veículos já estão de disponíveis, assim como agentes de prontidão.
Na pauta, o acerto de estratégias para as mais diversas escalas de uma possível enchente ou outros eventos climáticos que possam ocorrer, numa alusão ao vendaval de janeiro. “Não podemos esquecer que estamos trabalhando com previsões, e eles podem mudar de hora em hora. Por isso precisamos estar atentos a todos os sinais, possibilidades e providências para que possamos dar uma resposta ágil e qualificativa quando necessário”, destacou Marcelo de Abreu Fernandes, da Segurança Pública.
O coordenador da Defesa Civil, Lindomar de Freitas, reforçou. “Por isso precisamos da atenção das pessoas para que fiquem atentas aos alertas, e respeitem os pedidos, como por exemplo para quando forem solicitadas que deixem suas casas”, afirmou ele, ao citar, por exemplo, que a remoção de famílias é feita pelos Bombeiros, mas que podem contar com o apoio da Defesa Civil.
Medidas e estratégias para o possível resgate e alojamentos de famílias também foram pré-estabelecidas. Pedidos para que a população evite o translado desnecessário pelas vias da cidade nos momentos mais críticos também foi feito, sendo que na cota entre 17 e 19 metros ao menos 7 pontos já precisam ser interrompidos, principalmente em vias do interior, e que até 23 metros são pelo menos 50 os pontos que podem ser bloqueados.
