Produtor rural da Linha Borges de Medeiros, Dilamar Gedoz, 54, vive sem energia elétrica desde o fim de abril quando desmoronamentos derrubaram vários postes em comunidades vizinhas.
Cita que nas semanas que antecedeu a enchente, uma oscilação na energia elétrica fez com que tivesse que levar toda carne estocada em freezeres para a casa da irmã, em Roca Sales. Após a estabilização, trouxe de volta. Porém, com o início das cheias a energia foi desligada e até o momento segue sem ela. “Aqui era meu paraíso e agora virou um inferno”
Para recarregar celular, rádio e ter acesso a internet, Gedoz caminha cerca de 300 metros até o vizinho. “É impressionante como eles não conseguem ligar até aqui, é desumano.”
Cita que alguns funcionários da RGE estiveram na localidade para analisar a situação e ver a possibilidade de religamento, mas que até o momento não foi dado prazo. “O máximo que fiquei sem energia foram dez dias no ano passado, isso é um descaso total com a gente”, comenta.