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EDUCAÇÃO

Reorganização do sistema municipal de ensino foca no acolhimento às crianças

Estrela contabiliza mais de R$ 24 milhões em prejuízos relacionados às escolas em consequência das cheias, além da Cozinha Central. Foram oito espaços atingidos. Segue busca por terreno para Emef Leo Joas

Crédito da imagem: Giovane Souza/divulgação

Com prejuízo milionário na Educação devido às cheias que atingiram a região, Estrela atua na organização da rede de ensino. Foram oito escolas atingidas. Destas, cinco foram destruídas. A perda total ultrapassa R$ 24 milhões. O espaço mais prejudicado foi a Emef Leo Joas, localizada no bairro das Indústrias, com atendimento a mais de 600 alunos.
Neste momento, a Secretaria de Educação (Smed) trabalha na busca de um terreno, no mesmo bairro, para reconstruir a escola. Segundo a secretária Elisângela Mendes, a pasta possui uma área à vista e busca meios para adquirir o espaço. Ela destaca que não há como reconstruir no mesmo local, mas manter o colégio no bairro é uma prioridade do governo municipal.
A partir de segunda-feira, os estudantes da Leo Joas passam a frequentar a Emef Odilo Afonso Thomé, no bairro Imigrantes, de forma provisória. As escolas de Educação Infantil também tiveram os alunos realocados. A Emei Casa da Criança Estrelense atende as Emeis Arroio do Ouro, Cantinho do Lar e Pingo de Gente. Já a Paulo Freire acolhe os alunos da Criança Feliz e Estrelinha recebe as crianças da Raio de Sol. A Emef Cônego Sereno Hugo Wolkmer terá as atividades retomadas na segunda-feira, 3.
“Não é o cenário ideal, mas fazemos o possível para manter a rede atendendo. Crianças perderam casa e escola. Estão em abrigos ou casas de terceiros. Reorganizamos o sistema de ensino com a finalidade de acolher esses alunos, com a prioridade em garantir que eles estejam em segurança na escola” enfatiza Elisângela.

Risco

Algumas escolas estão impossibilitadas de retomar as atividades devido ao risco de permanecer no local. O objetivo da Smed é viabilizar uma estratégia para tirar educandários de áreas alagáveis. “No Arroio do Ouro, por exemplo, pode pegar água de novo e está próximo ao rio. Outros locais têm riscos nas redes elétricas. Sabemos da importância de cada escola em cada comunidade. E vamos projetar essa retomada”, afirma a secretária.

Outro serviço suspenso por ora é o turno inverso. A secretária explica que os espaços utilizados para atender as crianças neste momento servem como abrigo. Além disso, o transporte escolar será reajustado de acordo com os remanejos entre alunos e a Cozinha Central, também afetada, afeta a possibilidade de fornecer alimentação.

Escolas modulares

Com projeto de construção de quatro novas escolas no município, no momento, Elisângela reforça que a ideia é adaptar para construção de escolas modulares. A estrutura é construída fora de área alagável e deve ser concluída em até 120 dias a partir do início das obras.

“Crianças perderam casa e escola. Estão em abrigos ou casas de terceiros. Reorganizamos o sistema de ensino com a finalidade de acolher esses alunos, com a prioridade em garantir que eles estejam em segurança na escola”, afirmou Elisângela Mendes.

 

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