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Morgenstern e Phönix se unem

Morgenstern e Phönix se uniram, depois de dois anos de negociações (Foto: Carlos Eduardo) Schneider

O Centro Cultural Morgenstern sofreu uma ruptura, em 2019, quando um grupo deu origem à Associação Cultural Phönix. Imediatamente, negociações foram iniciadas para que os grupos voltassem a andar juntos. “Colinas tem 2,5 mil habitantes. Não cabem duas entidades, disputando dançarinos, criando um clima que não é o que se espera de agremiações de cunho cultural”, relata o secretário do Morgenstern, Fabrício Kortz. Em 2021, após dois anos de reuniões, a fusão foi concretizada e o Centro Cultural Morgenstern ressurgiu em 21 de julho.

Com uma semana de reunificação, é considerável o número de pessoas que procura a entidade, com interesse de compô-la. Os planos para o futuro são amplos. Há projetos de danças, com sete categorias. Além disso, teatro, coral e banda serão incluídos para, futuramente, apresentar danças com música ao vivo. Além disso, os projetos reservam espaço para os jogos germânicos, principalmente o Eisstocksport, que este ano foi reconhecido, em Tóquio, como esporte olímpico.

O Centro Cultural Morgenstern foi fundado em 20 de julho de 1990. Na época, como um departamento da Comunidade Evangélica do distrito estrelense de Corvo. O grupo iniciou a trajetória de dança folclórica alemã, crescendo consideravelmente, até 1997. A partir daí, o departamento tornou-se Centro Cultural. Desde lá, foi um grupo de destaque, com apresentações em todo o Rio Grande do Sul e Santa Catarina, inclusive, na Oktoberfest de Blumenau.

Referência

A entidade é uma referência na comunidade colinense. A agremiação foi fundada por pessoas que hoje atuam na função de diretores do Centro Cultural. “Pessoas que quiseram sempre fazer o município crescer, levar a cultura local para todas as instâncias possíveis. Nesse sentido, conseguimos abranger crianças desde os 4 anos até idosos com mais de 90”, destaca Kortz.

“O Morgenstern cresceu muito. Foram muitos os momentos bons, mas também houve alguns de dificuldade”, lembra o secretário.

“Vamos evoluir”

Em um deles, uma ruptura fez com que nascesse a Associação Cultural Phönix. “Desde o princípio acreditamos que a união era melhor, mas percebemos que foi um movimento importante, também para a cultura e o desenvolvimento do Morgenstern.” Para ele, a fusão é um legado de paz, união, cooperação e crescimento. “Certamente vamos evoluir muito. Nesse processo, por parte do Morgenstern, os nomes de Andréas Hamester, primeiro coordenador de danças do Morgenstern, e do pastor Irineo Boettcher, assim como por parte do coordenador de danças da Phönix,, Evanilson de Moraes, foram fundamentais, pois foram as pessoas que trouxeram os elementos de convicção necessários para que pudéssemos estar unidos novamente”, conclui Kortz.

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