O projeto de reconstrução habitacional em Estrela ganha um novo capítulo. O ato de assinatura da ordem de início das obras de 100 residências no bairro Nova Morada ocorreu na terça-feira, 15, com a presença de representantes dos governos municipal e federal. O município também avança nas tratativas para mais 800 residências.
As primeiras unidades habitacionais serão construídas no formato de apartamento e devem atender as famílias que tiveram residências destruídas durante a cheia de setembro de 2023. A expectativa é que as obras sejam concluídas até o próximo ano, afirma a secretária de Habitação Leila Origuella.
A prefeita Carine Schwingel destaca que mais 800 unidades habitacionais, no formato de sobrados devem ser liberadas. “Até o final do mês, vai ter a autorização assinada pela Caixa. Neste prazo fica uma cláusula suspensiva no prazo de 40 dias para ocorrer a assinatura de ordem de início, porque é o prazo da documentação ir para o cartório e fazer o registro”, completa.
Além das moradias, a prefeita informou que o Loteamento deve receber duas novas escolas, uma de Educação Infantil e outra de Ensino Fundamental, além de um posto de Saúde. Há também articulações para que a Escola Estadual do Bairro Moinhos, destruída pela enchente, seja reconstruída nas imediações.
Carine acrescentou ainda que nessa segunda-feira houve a doação de terrenos, em parceria entre a administração municipal e a Câmara de Comércio, Indústria, Serviços e Agronegócio (Cacis). Essas áreas devem ser destinadas às famílias que têm condições de construir a própria casa.
O secretário nacional de Habitação, Augusto Rabelo, explicou que o investimento inicial para as 100 unidades habitacionais foi de R$ 14 milhões, mas com os aditivos o valor total chegou a R$ 19 milhões. “Nós esperamos que a entrega ocorra o quanto antes, mas a média tem sido de 16 a 18 meses de obra. Vamos fazer uma gestão muito próxima para que isso aconteça nesse prazo e, se possível, num prazo menor ainda”, disse.
Augusto Rabelo também ressaltou o papel do governo federal: “Esse projeto faz parte de uma reconstrução mais ampla, que envolve parcerias entre os três níveis de governo. Estrela está sendo protagonista nesse processo.”