Jornal Nova Geração

FAZENDA VILANOVA

Entidades culturais recebem R$ 30 mil da Lei Aldir Blanc

Recurso, que estava disponível desde 2020, foi repassado para auxiliar a classe afetada pela pandemia

Quatro entidades culturais de Fazendas Vilanova foram contempladas com valores de R$ 5 mil e R$ 15 mil. O recurso foi possibilitado pela Lei Aldir Blanc, que dispõe de ações emergenciais para o setor cultural, afetado pela pandemia com as atividades presenciais suspensas. A entrega do valor ocorreu na quarta-feira, 24 de novembro.

O repasse deveria ser entregue até dezembro de 2020. Segundo ela, as eleições dificultaram o processo, que ocorreu somente esse ano. O governo criou o Cadastro Municipal de Entidades e Profissionais da Cultura (Camuc) para identificar e conhecer os profissionais e entidades culturais. Da mesma forma, foi criado o Comitê de Trabalho para acompanhar e fiscalizar as inscrições dos candidatos a receber o recurso. O Piquete Relincho de Potro, CTG Pousada dos Tropeiros e Associação Comunitária Fazenda Juliana foram contemplados com o valor de R$ 5 mil cada e a Associação Cultural Vilanovense com R$ 15 mil.

Conforme a secretária adjunta de Administração, Neuza Fell, o Prêmio Destaque Cultural foi dado para as entidades que são constituídas juridicamente e têm histórico de atuação no município. “Estamos nos organizando para que a Lei Aldir Blanc seja uma política pública e não só emergencial. Que o governo federal entenda a cultura como algo importante nas ações administrativas de um município. Ao se tornar política pública, conseguimos dar outro foco para esses profissionais culturais”, afirma.

Associação Cultural Vilanovense

Para a presidente da Associação Cultural Vilanovense, Andreia Cristina Nied Kroempfer, o repasse é fundamental, pois a situação gerada pela pandemia impediu ensaios, apresentações e novas promoções. “Com esse incentivo temos a possibilidade de retomar e motivar os grupos, para que continuem as atividades culturais no município. Seria importante se a Lei Aldir Blanc se tornasse uma política pública. Assim, poderíamos contar todos os anos com esse recurso, fortificando desta forma todos agentes culturais que enriquecem o nosso dia a dia”, destaca.

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