Jornal Nova Geração

VALE DO TAQUARI

Aespro garante construção de nova sede à Brigada Militar

Investimento de R$ 1,5 milhão será assegurado por fundo vinculado ao Ministério Público. Perspectiva da entidade é entregar a estrutura até o meio do ano que vem, com planos de retomar a sede do batalhão microrregional

Imóvel destinado à sede do 40º BPM hoje serve como estacionamento. Crédito: Jhon Willian Tedeschi

A mudança da sede do 40º Batalhão de Polícia Militar (BPM) mantém mobilizados líderes comunitários em Estrela, para que a estrutura retorne ao município. A Associação Estrelense Pró-Segurança Pública (Aespro) sinaliza com a possibilidade de iniciar a obra de uma nova estrutura até o fim do ano. O local está definido: um terreno no centro da cidade, junto à antiga fábrica da Polar.

A instituição coloca como prioridade oferecer um prédio adequado à corporação, longe da vulnerabilidade das cheias. A enchente do início do mês de setembro impossibilitou a manutenção das atividades na base da rua Coronel Brito e forçou a transferência para a antiga sede do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), na avenida Rio Branco.

O presidente da Aespro, Rodrigo Tomasi, acredita que a sede administrativa do batalhão microrregional possa retornar a Estrela. “Não está sacramentada a transferência para Teutônia, a princípio ela é provisória, e nós estamos trabalhando, sim, para que ela volte para Estrela. Claro que precisamos de uma série de situações para que isso aconteça e nós vamos correr atrás de fazer tudo o que for necessário.”

Entrega até meio de 2024

A entidade tem um orçamento definido para a construção do novo batalhão, estimado em R$ 1,5 milhão. Tomasi diz que o valor vem de um fundo que o Ministério Público (MP) assegura para reformas e reconstruções de locais públicos. A obra começa a partir da liberação dos recursos, o que deve ocorrer até o fim do ano, e a previsão de término é no meio de 2024.

“Esse fundo está em torno de R$ 9 milhões, mas obviamente não vai vir todo esse valor, porque não é necessário para a construção do batalhão. Caso falte algo, na parte final, vamos nos reunir entre os empresários e finalizar a obra”, explica.

O prédio será construído em um terreno cedido pela prefeitura, na esquina das ruas Borges de Medeiros e Pinheiro Machado. O prazo da cessão de uso é de 30 anos. “Temos liberação ambiental e dos bombeiros. Tudo isso já havia antes. A sede só não foi construída por uma questão de não ter recurso financeiro naquele momento”, acrescenta o presidente.

Questões de segurança

Tomasi argumenta que a necessidade de manter a sede do batalhão em Estrela vai ao encontro da vulnerabilidade do município, por estar junto à BR-386 – pelo fluxo de entorpecentes e armamentos – e próximo a Lajeado. “Quando temos o batalhão regional em Estrela, temos as estratégias saindo daqui.”

Por outro lado, o tesoureiro da Aespro, Adiel Krabbe, pontua que a mudança do batalhão não será determinante à obra. “Estamos trabalhando da seguinte forma: vamos focar na construção da sede. Vamos dar o que eles estão precisando, como espaço adequado. Tudo o que precisar, nós vamos fazer, sem a perspectiva de ficar em Teutônia ou voltar para Estrela”, conclui.

Compartilhar conteúdo

PUBLICIDADE

Sugestão de pauta

Tem alguma informação que pode virar notícia no Jornal Nova Geração? Envie pra gente.

Leia mais: