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TEUTÔNIA

Almoço na CIC Teutônia aborda projeções econômicas

Palestrante aponta que PIB brasileiro pode chegar a 1,5% em 2024. Por outro lado, o ritmo de crescimento é considerado mais forte que no período pré-pandemia

Economista do Banco Cooperativo Sicredi apresentou perspectivas para o ano que vem. Crédito: Divulgação

O último almoço empresarial da Câmara de Indústria, Comércio e Serviços (CIC) de Teutônia contou com uma abordagem voltada à economia em nível nacional. O encontro ocorreu na sexta-feira, 1º, no dia de aniversário de 24 anos da entidade. A palestrante foi a economista Eleonora de Oliveira, que atua no Banco Cooperativo Sicredi, de Porto Alegre.

O tema foi “Cenários econômicos e perspectivas para 2024” e foram apresentados algumas previsões de indicadores. O Produto Interno Bruto (PIB), por exemplo, tem projeção de crescimento de 1,5% para o ano que vem. Eleonora cita que o indicador pode evoluir para até 1,8% até o fim do ano, a depender dos movimentos na economia.

Para a economista, o período após a pandemia no país apresenta um ritmo de crescimento mais forte do que antes de 2020. O potencial brasileiro para evolução econômica subiu para 1,8% a 2% na retomada. “Isso é muito positivo para a economia brasileira. Permite crescer mais sem gerar tantas pressões inflacionárias ou no mercado de trabalho”, sinaliza.

Conforme os números apresentados por Eleonora, a maior parte do crescimento econômico no Brasil vem do agronegócio, enquanto indústria e serviços tiveram uma resposta menor. Sobre o consumo das famílias, ele se mantém em bom patamar, já os investimentos estão com ritmo mais estagnado.

A inflação deve continuar em queda, mas de maneira gradual, e pode chegar a 3,9% ao ano em 2024. A taxa de juros também tem tendência de redução, no entanto sempre em ritmo muito lento. “Isso só se reflete em seis trimestres, move-se em velocidade lenta. Demora para o efeito chegar na ponta”, explica.

Os maiores riscos à economia brasileira têm origem no cenário externo. Entender isso será importante, porém o cenário global se tornou mais incerto, a partir da pandemia e guerra da Ucrânia. “Vamos ter uma nova dinâmica geopolítica e mudam as alianças de países”, projeta a economista.

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