Eram 9h45min de quarta-feira, dia 26, quando o morador de Fazenda Vilonova, Jerri da Rosa, de 37 anos, chegou na agência FGTAS/Sine de Estrela. A empresa do setor de pavimentação em que ele trabalhava reduziu custos. Pela facilidade e agilidade, procurou o Sine para encaminhar o seguro-desemprego, já que o benefício traz alívio para as contas de casa. “Não estava esperando pelo desligamento. Eu gosto de trabalhar, quando encontrar algo encerro o seguro. Já enviei currículos e estou torcendo para dar certo. Quem tem serviço agora, segura”, destaca.
De acordo com o assessor técnico FGTAS/Sine de Estrela, Roberto Fedrigo, durante a pandemia o encaminhamento de seguro-desemprego aumentou mais de 100%. Em média, por dia, de 10 a 12 pessoas procuravam o serviço para obter o benefício. Agora, o número já passa de 30. “Não tem diferença entre sexo, mas quem procura são pessoas de mais idade que não têm muita instrução”, explica.
Além da pandemia, esse aumento se deve, conforme Fedrigo, por Estrela ser o único na região que atende de forma presencial, por agendamento. Para não haver aglomeração, o horário é marcado de 15 em 15 minutos. O agendamento deve ser feito pelo telefone 3712-1878.
“vamos trabalhar pela remodelação de mercado”
Mesmo com o aumento nos encaminhamentos de seguro-desemprego, no primeiro trimestre de 2021 foram abertas 202 vagas de empregos em Estrela. O número representa um saldo positivo em relação ao mesmo período do ano passado. Conforme o coordenador do Departamento de Trabalho da Secretaria de Desenvolvimento, Inovação e Sustentabilidade, Guilherme Schneider, a indústria é o ramo que mais emprega, porém, é também o que tem mais rotatividade.
Schneider salienta que o comércio e serviços são áreas mais estáveis, contudo foram as mais afetadas pela pandemia. Já a indústria é impactada pelo afastamento de pessoas dos grupos de risco para a Covid-19. Com a possível melhora do cenário pandêmico, o coordenador espera um reaquecimento do mercado.
Qualificação
Agora, o município trabalha na qualificação das pessoas para que haja menos desempregos. “Vamos trabalhar no eixo de remodelação de mercado. Iniciaremos pelas escolas, ao trazer alternativas e filosofias diferentes dentro da perspectiva do estudante”, adianta Schneider.