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Autismo tem diagnóstico: entenda mais sobre o transtorno

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) tem tido uma incidência de casos cada vez maior na sociedade. E vários são os fatores que podem contribuir para que a identificação do autismo o posicione como um transtorno em evidência. Mas, sem dúvida, a ampla diferença que condiciona o aumento de casos é, atualmente, o acesso ao diagnóstico, avanço em estudos e divulgação sobre os sintomas. Para explicar sobre o transtorno, convidamos a psicóloga clínica do Hospital Estrela, Camila Mendes, para falar sobre o assunto.

Autismo tem diagnóstico: entenda mais sobre o transtorno

O número de pessoas diagnosticadas com o Transtorno de espectro Autista tem aumentado significativamente e, por isso, a importância em ficar atento aos sinais. O diagnóstico de TEA contempla a presença de critérios identificadores centrais referentes a sintomas persistentes na comunicação social recíproca e na interação social, bem como a presença de padrões restritos e repetitivos de comportamento, interesses ou atividades. Entretanto, dado o aspecto dimensional e heterogêneo desta condição, a manifestação dos sintomas aponta à ampla variabilidade, com apresentações clínicas e impactos diferentes para cada indivíduo, ao longo do desenvolvimento, podendo variar de casos mais graves, com maiores prejuízos funcionais, a casos com manifestações mais leves.
Estas características, geralmente, estão presentes desde cedo no desenvolvimento das crianças que, enquanto pequenas, podem se mostrar como sinais muito sutis. Ao longo do crescimento, as características vão se tornando mais evidentes e podem levar a prejuízos significativos na vida do indivíduo. Muito frequentemente, o atraso na fala é o que mais chama atenção dos pais. Por não desenvolverem a linguagem da mesma forma que outras crianças da mesma idade, elas conseguem, muitas vezes, imitar, interagir, olhar e entender nossas verbalizações, porém, fazem isso em menor qualidade e quantidade do que é esperado. Ou ainda, podem brincar sem função com os brinquedos, se comunicar de forma menos expressiva e sem receptividade e compartilhamento.

Tratamento

Esse contraste já indica sinais de alerta e está relacionado ao que é ou não esperado dentro de um desenvolvimento típico infantil. Neste momento, a necessidade de buscar ajuda especializada é muito importante, iniciando com um tratamento de intervenção precoce, que possibilita a regressão dos sintomas e a diminuição dos níveis de gravidade, além de priorizar a autonomia e engajamento da criança.

 

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