A ligação entre os bairros Moinhos e das Indústrias começa a receber melhorias nos próximos dias. O resultado da licitação para a obra de asfaltamento da avenida Augusto Frederico Markus foi homologado na sexta-feira passada, 24, o que abre caminho para a emissão da Ordem de Início de Serviço (OIS). O documento deve ser assinado pelo governo e pela empresa vencedora na primeira quinzena de julho.
O trecho de 689 metros começa em frente a Escola Municipal de Ensino Fundamental Leo Joas, na esquina com a rua Bazílio Otto Zart, até a rua Santo Antônio. A extensão da avenida ocorreu há seis anos, mas não levou em consideração a pavimentação e tubulações – o início do processo, conforme matéria publicada pelo A Hora em 5 de maio de 2016, foi em 2013.
O valor de R$ 1,519 milhão tem origem no programa Pavimenta RS e foi anunciado em 23 de dezembro do ano passado. Desse montante, R$ 1,084 milhão foi repassado pelo Piratini e os outros mais de R$ 434 mil são contrapartida do município.
Uma das principais preocupações, por se tratar de uma área alagadiça, é se o projeto prevê uma estrutura para evitar que os moradores sejam atingidos por eventuais enchentes. O secretário de Infraestrutura Urbana, Osmar Müller, explica que a via terá um aumento de nível, para o melhor escoamento do acúmulo de água.
Outro objetivo com a pavimentação é facilitar a saída de moradores do bairro Moinhos, quando ocorre alguma cheia. O prazo para entrega da obra é janeiro de 2023, mas o governo projeta finalizar antes do tempo, para atender à demanda que, segundo Müller, os moradores das comunidades tem há muitos anos.
Protesto na avenida
No local ocorreu uma situação curiosa no início de maio, quando um morador das proximidades utilizou maquinário para abrir um buraco na via.
A reclamação era quanto a falta de soluções para os constantes alagamentos que geravam perdas na produção e a falta de estrutura para quem transita pela avenida, principalmente à noite.
O protesto, no entanto, gerou um problema para o autor. Müller afirma que o risco causado e os danos a área pública fez o município ingressar com ação judicial contra o contribuinte.