ESTRELA – De um dia para o outro, o menino Vinicius Muller Riefel, de apenas 1 ano e três meses, começou a apresentar caroços na cabeça. Filho de Paula Muller e Leonardo Riefel, Vinicius também tem um irmão, de 5 anos e residia no Bairro das Indústrias, até que sua casa passou a ser o Hospital de Clínicas, em Porto Alegre.
Inicialmente, os médicos acharam que os caroços eram de batidas. O pai, não satisfeito com o diagnóstico, procurou outros médicos. Com exames, mais dois cistos foram descobertos na cabeça do bebê. Na sexta-feira, dia 12, baixou hospital, na ala covid, porque ele estava fraco e a febre não baixava. No dia, foram feitos exames, cujos resultados chegaram na segunda-feira seguinte. “Pesquisei na internet e já me desesperei. Eram dois tumores na cabeça. Procurei um pediatra para pedir urgência na cirurgia e ele disse que não era tão simples. Precisava mais exames e mandou baixar no Hospital Estrela.”
Com isso, novos tumores foram identificados: um no rim, um no fígado, na medula e uma massa que alcança outros órgãos. “Daí conseguimos vaga em Porto Alegre e descobrimos que ele tem um câncer chamado de neuroblastoma que iniciou na medula óssea e passou para crânio e outros órgãos”, explica a mãe.
Caso grave
A situação do menino é grave, pois as células cancerígenas estão se multiplicando rápido. Enquanto isso, a família ainda não sabe se o aceleramento tem relação com a Covid-19, já que os tumores apareceram após o contágio pelo vírus. A mãe não tem expectativa de retornar para Estrela e o pai segue trabalhando, enquanto o outro filho fica com familiares. Serão oito meses apenas de quimioterapia, mas o retorno para casa dependerá da remissão dos tumores, já que a cirurgia será realizada apenas em último caso.
Assim, Paula, que acompanha o filho, não poderá trabalhar. Outras adaptações na casa também terão que ser feitas quando o menino retornar. A família pede por orações para a cura do filho e por ajuda financeira, para custear a estadia na capital. “Vai ser um tratamento muito longo, vai ser complicado, arriscado, dolorido, mas ele precisa o quanto antes.”
Doações
A família aceita doações em dinheiro e também em fraldas G ou GG. PIX 03516752050 ou contas para doação em nome de Paula Daiane Müller, CPF 035.167.520-50:
Sicredi: agência 0119, conta 26209-9
Banrisul: agência 0214, conta 39.035071.0-1
Caixa: 0473, conta 75067-5
Contato (WhatsApp): (51) 98946-2620, com Paula.
Matéria completa na edição de sexta-feira do Jornal NG.
