Jornal Nova Geração

NA "HANGARAGEM"

Bom-retirense constrói aeromodelos na garagem de casa

Os aeromodelos são feitos com madeira balsa, leve e resistente, originária da América Central. Foto: Carlos Eduardo Schneider

Apaixonado por aeromodelos desde criança, o soldador Jorge Roberto Matias, 53, divide o espaço do carro com as 10 réplicas que possui. O hobby começou a ser colocado em prática há cerca de cinco anos, quando o material para a confecção das aeronaves começaram a ser comercializadas pelos chineses. “Tenho paixão por montar esses aviões. Chego a levar um ano montando. Agora consigo comprar o material todo, já que os preços estão alcançando minha classe social”, brinca.

Os aeromodelos são feitos com madeira balsa, que é leve e resistente, originária da América Central. As peças são reduzidas em escala, ou seja, são proporcionais a um avião em tamanho real. Beto, como é conhecido, baixa as plantas da internet e recorta cuidadosamente cada parte. O motor, geralmente é a gasolina decantada, para ficar o mais pura possível.

Até colocar um aeromodelo no ar, Beto conta que treinou em simuladores e iniciou com aviões de isopor. “É um hobby caro para começar com os mais caros. Um kit mais simples pode ser adquirido por mil reais, mas os mais caros alcançam facilmente R$ 100 mil”, explica. O soldador faz parte de um clube de aeromodelistas, chamado Aerovoos, localizado em linha Wink, interior de Estrela. O grupo se reúne aos sábados, para colocar a conversa em dia, e, principalmente as máquinas para voar.

Beto confessa que colocar um aeromodelo no ar é prazeroso, mas sua maior satisfação é passar horas construindo, pesquisando, buscando entender o funcionamento de casa botão, peça, dispositivo do seu acervo. “Estar na minha garagem mexendo com os aviões, é um momento de tirar o estresse. Meu tempo é limitado, se não eu passaria mais horas por dia aqui na minha ‘hangaragem’”, conclui.

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