Entrevista
Renato Horn • candidato à eleição de Estrela
O que motivou o senhor a se candidatar a prefeito de Estrela?
Em primeiro lugar, é um sonho que tive. Tive quatro mandatos de vereador em Estrela, fui secretário de obras, fui muita coisa. E daí me deu essa vontade. Tive 16 anos na câmara de vereadores. Nunca tive oportunidade de pegar um partido que pudesse concorrer para prefeito. Consegui pelo PSB e hoje estou aqui para representar o partido. Quero ser prefeito de Estrela, sendo a mesma pessoa que sou.
Com grande força no bairro Boa União, traz em seu plano de governo a construção de um prédio na região, de que forma?
Seria uma subprefeitura com uma estação rodoviária, polícia militar, posto avançado de lotérica ou banco, garagem da prefeitura que não tem mais, tudo junto em uma só área. Vamos fazer um complexo muito bonito, o bairro precisa. Temos a área mais bonita para indústrias, loteamentos, temos tudo para crescer […]
Criação de parques e áreas verdes para combater possíveis enchentes, quais as propostas?
Quero fazer tipo um Parcão dentro da Boa União. A área verde está lá e vamos buscar dinheirinho por fora, do governo federal, para fazer o projeto e tenho certeza que conseguimos. Sobre a enchente que deu, o que o prefeito tem que fazer é comprar áreas no alto e puxar esse pessoal para fora. Não adianta investir, aplicar dinheiro onde vai água. O que vamos fazer é respeitar 100 metros de cada lado do rio e fazer áreas de lazer, plantar grama, árvores pequenas. Precisamos mudar o plano diretor de Estrela.
Na educação, o senhor tem uma proposta inusitada, criação de vagas em creches no horário noturno. Como implantar isso?
A creche de noite, pelo menos num lugar precisa funcionar de noite, pois as mulheres que trabalham à noite não tem onde deixar os filhos. Então, essa ampliação tem que ser feita. As férias do fim do ano, uma creche ou escola tem que ficar aberta, vamos negociar, conversar com as pessoas, dar incentivo aos funcionários. O que mata a folha de pagamento em estrela é o CC. Fiz a conta por cima, nosso município paga uma base de R$ 200 mil por mês, ali é o furo do município que não consegue arrecadar o suficiente por conta desses cargos. Na minha administração, isso não vai acontecer.