O Jornal NG publica nesta semana mais um Cafezinho com o NG. Neste espaço, empresários, políticos, lideranças e representantes de comunidades da área de cobertura do semanário destacam experiências e ações nos seus respectivos setores e em benefício de suas cidades. Nesta edição, a presidente da Liga Feminina de Combate ao Câncer de Estrela, Ana Elisa Ely, de 55 anos, que está à frente da entidade desde 2019, destaca a atuação do grupo de voluntárias no trabalho de prevenção, auxílio e acompanhamento de pessoas portadoras da doença e seus familiares. Ana é casada com Rui e mãe do Leo.
ENTREVISTA:
Jornal NG – Há quanto tempo a Liga Feminina de Combate ao Câncer atua em Estrela? E quantas são as pessoas envolvidas neste trabalho?
Ana Elisa Ely – A Liga Feminina de Combate ao Câncer atua em Estrela desde o dia 3 de setembro de 1980. São muitos anos de trabalho de pessoas que se dedicam pelo próximo. Atualmente, o grupo é composto por 28 voluntárias. Além de atuarem em nossa sede, há muito por fazer em campanhas, ações e em eventos, tanto os que promovemos, quanto os que participamos como parceiros. É um trabalho muito gratificante, sem dúvida.
Jornal NG – Em todos esses anos, de que maneira as pessoas que enfrentam o câncer vêm sendo ajudadas?
Ana Elisa Ely – O nosso trabalho é para que consigamos ajudar os pacientes com câncer com remédios, exames, passagens de ônibus, suplementos alimentares, entre outras necessidades. Muitos acabam tendo dificuldades para conseguir adquirir esses itens para o tratamento, pois precisam deixar de trabalhar e a família, muitas vezes, também não consegue ajudar. Além disso, temos um grupo de apoio que faz um trabalho muito bonito, de acolhimento, que trata todas as pessoas que enfrentam a doença com muito carinho e respeito, é um suporte para elas.
Jornal NG – Como a entidade se mantém e arrecada recursos para conseguir auxiliar portadores de câncer?
Ana Elisa Ely – Para seguirmos com o nosso trabalho voluntário, arrecadamos recursos através dos diferentes eventos que promovemos, além de outros que o Rotary Club e o Lions Clube realizam e repassam os valores arrecadados à nossa entidade. Além disso, recebemos doações da comunidade, que sempre se solidariza com a nossa causa e auxilia as pessoas com câncer. Com certeza, sem essa união não iríamos conseguir fazer tanto pelo próximo. A Liga Feminina também desenvolve a campanha de tampinhas, que nada mais é do que a coleta dessas unidades para a venda, cujo valor arrecadado é revertido às nossas causas. Todos podem colaborar.
Jornal NG – O que é preciso para ser uma voluntária neste trabalho?
Ana Elisa Ely – Qualquer pessoa da comunidade pode ser voluntária. Não há restrições para quem quer ajudar o outro. É um trabalho muito lindo e gratificante. Quem quiser conhecê-lo, basta nos procurar. E quem não consegue se doar desta forma, muito nos ajuda ao participar dos nossos eventos e campanhas. Todos que colaboram auxiliam, e muito.
Jornal NG – Qual a recompensa de fazer o bem, especialmente a quem passa por momentos tão difíceis?
Ana Elisa Ely – Poder doar um pouco de você, ver que um pouco é muito para quem precisa. Sempre fica um perfume nas mãos de quem doa amor. Não nos custa nada compartilhar. A doação é uma forma que nos une. O que vale é a intensão, o carinho, o respeito, a forma de ter Deus no comando. Aproveito para fazer um agradecimento especial ao time de voluntárias, que são umas guerreiras. E a comunidade em geral que nos ajuda a cada campanha, pois são os eventos que tornam tudo isso possível.