Como surgiu a ideia de abrir o Lar Aliança para idosos?
Alana Auller – A ideia de abrir a clínica, surgiu quando percebi que conhecia muitas famílias em processo de busca por um lugar diferenciado, com atividades mais ativas, atividades de recriação, um espaço mais familiar e aconchegante para confiar seus familiares aos cuidados.
O que te motiva a continuar com o cuidado aos idosos?
Alana – Eu sou apaixonada pelo meu trabalho, não tenho um plano “B” na vida, não me vejo fazendo outra coisa a não ser cuidar dos nossos pacientes. É uma troca de aprendizado muito grande, eles trazem consigo uma bagagem da vida inteira, e aos pouquinhos, repassam para nós. Eles nos permitem ser parte da família deles, nos tornamos importantes em suas vidas e criamos laços de carinho.
Como é o seu envolvimento diário na gestão e operação da clínica?
Alana – Eu faço a gestão completa da clínica. Compras, pagamentos, atendimento ao funcionário, atendimento ao público e atendimento aos nossos pacientes.
Qual foi o momento mais memorável que você vivenciou no lar?
Alana – O momento mais memorável para mim, foi, sem dúvidas, quando eu pude cuidar aqui na clínica, a bisavó dos meus filhos, Lorena, que acabou se tornando uma avó pra mim. Naquele momento eu pude vivenciar o outro lado, o da família trazendo o paciente até a clínica e precisando de um lugar onde sabe que o familiar será bem tratado e estará seguro.
Quais são seus planos para o futuro da clínica?
Alana – Temos algumas novidades para o futuro, mas ainda não posso revelar. São notícias legais e voltadas para a terceira idade.
Qual é o aspecto mais recompensador do seu trabalho diário com os idosos?
Alana – É o fato de nos tornarmos uma família. Criamos laços com os pacientes que passam o dia a dia conosco, e também com o restante da família deles. Aqueles que nos procuram e avaliam a clínica como preparada para acolher seus avôs, pais, tios. Formamos uma grande rede de confiança. Sempre digo que tenho laços com famílias há nove, dez anos. Uma vida inteira, amigos feitos aqui dentro. Já aconteceu de infelizmente o paciente falecer, mas o carinho e contato com a família permanece, é um trabalho contínuo e que passa por gerações. Isso, com certeza, é o mais gratificante.