Jornal Nova Geração

ENTREVISTA

Cafezinho com NG | Simone Diedrich

A diretora administrativa do Hospital Sant’Ana conta os desafios em estar à frente da instituição e os planos para o futuro

Foto: Divulgação

Como, quando e onde começou no Hospital Sant’Ana?
Simone Diedrich – Iniciei em 2001, como recepcionista. Logo nos primeiros dias me identifiquei com o atendimento ao público e com as atividades administrativas, por isso decidi cursar Administração. As irmãs religiosas, perceberam meu interesse, esforço e reconheram minhas habilidades. Por isso, me proporcionaram oportunidades de crescimento interno e junto com isso investiram em diversas capacitações. Foi logo no primeiro ano que assumi o cargo de liderança do setor da recepção e alguns anos depois convidada a atuar junto à Direção Administrativa. Em 2010, já graduada, assumi o cargo de Diretora Administrativa, no qual permaneço até hoje.

O que vocês oferecem?
Simone Diedrich – Somos um hospital de 50 leitos que atende nas quatro clínicas básicas: médica, cirúrgica, obstétrica e pediátrica. Fomos habilitados pela Secretaria da Saúde do estado, como referência em cirurgia geral, com 30 mensais, além das consultas pré e pós operatórias. Além da internação, disponibilizamos setor de urgência e emergência com médico clínico de plantão durante turno integral, e traumatologista sobreaviso. Na área de diagnóstico, oferecemos exames de Raio X, tomografia, ultrassonografia, ecocardiograma, eletrocardiograma, MAPA cardíaco e MAP. Quanto às especialidades médicas, a instituição conta com médico cardiologista, cirurgião geral, clínico geral, dermatologista, ginecologista/obstetra, neurologista, pediatra, radiologista e urologista.

Quais os desafios à frente da casa de saúde?
Simone Diedrich – São muitos, mas acredito que o maior deles seja manter o equilíbrio econômico financeiro. Tal dificuldade se deve, principalmente, em razão de que a maioria dos atendimentos são através do Sistema Único de Saúde (SUS), que oferece uma tabela de remuneração defasada. Na média geral, a cada R$ 100 que um hospital tem em custos no serviço prestado, o SUS paga somente R$ 40, o que gera um déficit cada vez maior às instituições. E se por um lado a receita não sofre reajuste, por outro lado as despesas hospitalares aumentam, acentuando o desafio de garantir a sustentabilidade financeira frente a esse desequilíbrio e diante de um cenário que só leva a pensar que dias ainda mais difíceis estão por vir.

Quais os planos para o futuro?
Simone Diedrich – No planejamento traçamos, como alguns exemplos de objetivos para o futuro, crescer na área de diagnóstico, com oferta de novo espaço para o setor e mais exames, evoluir em aspectos voltados à tecnologia da informação e trabalhar em projetos e serviços voltados ao público idoso. Queremos garantir excelência no atendimento de cirurgias gerais, considerando a ótima estrutura física que oferecemos, a capacidade técnica dos profissionais e a disponibilidade de aparelhos, equipamentos e materiais hospitalares que garantem atendimento seguro e humanizado.

O Cafezinho com o NG é publicado toda a semana no Jornal Nova Geração. Neste espaço, empresários, políticos, lideranças e representantes de comunidades da área de cobertura do semanário destacam experiências e ações nos seus respectivos setores e em benefício de suas cidades.
Compartilhar conteúdo

PUBLICIDADE

Sugestão de pauta

Tem alguma informação que pode virar notícia no Jornal Nova Geração? Envie pra gente.

Leia mais: