Os avanços da Certel com a venda de energia elétrica para outros estados do Brasil foi assunto da entrevista no Frente e Verso desta segunda-feira, 6. O programa da Rádio A Hora 102.9 recebeu o superintendente Ilvo Poersch e o gerente da cooperativa Simão Diehl.
Porsch conta que aos poucos, a cooperativa de energia elétrica conquista novos consumidores. Em pouco mais de um ano, até a concessão para a venda de energia, a Certel já conta com cerca de 15 a 20 consumidores no mercado livre. “A Certel não vai assumir redes de outras concessionárias, vamos continuar a distribuição para nossos associados, mas por meio da nossa comercializadora, podemos vender energia e não serviço, a todo o Brasil. Trabalhamos durante um ano e pouco para conseguir a concessão para vender energia, concessão dura em média 30 anos e, depois, pode renovar, depende de como conduziremos”, afirma.
Para o gerente da cooperativa, o mercado conspira como promissor. “Estamos vendendo ainda o que nós geramos, por isso, conseguimos uma energia com valor muito acessível para as primeiras empresas. Pegamos a energia que produzimos no Alto Forqueta, na Cazuza, na Boa Vista e vendemos para os nossos consumidores associados. Estamos indo primeiro para os acessos mais facilitados, mas já temos empresas que são fora da rede da Certel que já fechamos acordo, a partir do ano que vem, para começarmos a vender. É um mercado muito promissor”, destaca.
Além disso, Poersch explica que a cooperativa Certel compra energia mais barata no mercado de qualquer usina para revender, pois a geração não é suficiente. “Chegamos em média mês de 13% a 14% dos quilowatt-hora (kWh). Em setembro geramos quase 40%.”
Projetos cooperativa
“Projetos para usina de Bom Retiro estão andando rápido. A enchente deu uma alterada em alguns pontos do projeto, mas seguimos firmes. Já a hidrelétrica Vale do Leite, falta apenas documento da Fepam para autorização. A obra ainda não foi iniciada, mas temos uma previsão de iniciar em março ou abril do próximo ano”, revela o superintendente.
Assista a entrevista na íntegra