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INVESTIMENTOS NA SAÚDE

Colinas se une à AVAT em busca da UTI no Hospital Ouro Branco

Recurso necessário para construção da UTI é estimado em R$ 10 milhões. Mobilização envolve cidades do G8, na microrregião de Teutônia

A apresentação do projeto ocorreu após a sessão da câmara municipal. (Crédito da imagem: SIMONE WACHHOLZ)

A Câmara de Vereadores de Colinas passou a integrar a Associação de Vereadores do Vale do Taquari (Avat), fortalecendo a mobilização dos Legislativos da microrregião do G8 (Teutônia, Westfália, Colinas, Imigrante, Boa Vista do Sul, Poço das Antas, Paverama e Fazenda Vilanova) pela construção da UTI do Hospital Ouro Branco (HOB), de Teutônia. As pautas foram debatidas na sessão desta quarta-feira, 19, no Plenário Vereador Norberto Andrade.

Antes da sessão ordinária, a assessora política da Avat, Fernanda Rosa, destacou as principais ações da entidade e tirou dúvidas dos parlamentares, que aprovaram a adesão por unanimidade. “Com união, temos mais força para buscar demandas que a nossa população tanto necessita”, justificou o presidente da Câmara de Colinas, Paulo Cesar Miranda (MDB). Ele considera o pleito um grande desafio, mas confia no propósito. “Espero que meus colegas tenham atitude, pois o município de Colinas só tem a ganhar com isso”, pontuou.

R$ 10 milhões para 10 leitos

A primeira mobilização assumida pelos vereadores de Colinas é a busca de recursos para a construção da UTI no Hospital Ouro Branco, cujo projeto estrutural já está aprovado pela Secretaria Estadual de Saúde. O recurso estimado para construção e equipagem é de R$ 10 milhões, com a obra ocupando cerca de 660m² e oferecendo 10 leitos de UTI adulto. O projeto foi apresentado à comunidade de Colinas pelos diretores do hospital, José Paulinho Brand e Guilherme Vogt, e pelo vice-presidente da Avat e chefe do Legislativo de Teutônia, Luias Wermann (PSD).

“Nós não estamos mais falando de leito de UTI do Hospital Ouro Branco de Teutônia. Não, nossa região precisa de mais leitos”, afirmou Brand. Em 2024, 154 pacientes da microrregião foram encaminhados para outras cidades. “A cada dois ou três dias, temos um paciente entubado aqui. Se está entubado é porque não temos UTI. E quando o paciente está entubado, tem 40% de chance de ir a óbito. Eles ficam de dois a quatro dias aguardando vaga, e a cada dia, menor é a chance de salvar esse paciente”, explicou.

Luias afirmou estar confiante com o movimento. “Alguns vereadores já afirmaram que irão falar com seus respectivos deputados e solicitar emendas. Fico feliz que o projeto esteja caminhando”, comentou, reforçando a importância da união. “O projeto será benéfico para toda a microrregião do G8 e o Vale do Taquari”. Miranda reiterou o compromisso com a pauta. “A UTI em Teutônia vai ajudar muito nossas comunidades. As enchentes nos mostraram isso, com o bloqueio de estradas e pontes caídas. Precisamos ter mais opções para que a população não fique sem atendimento quando mais precisa. Com certeza, a nossa Câmara vai trabalhar para que essa obra seja finalizada”, concluiu.

Polo de Saúde

Além do projeto de construção da UTI, Paulinho destacou o plano de tornar a entidade um Polo de Saúde, que incluirá Banco de Sangue, setores de Hemodiálise, Oncologia e Oftalmologia, além de aumento de leitos. Com essas especialidades, o orçamento necessário sobe para R$ 16 milhões.

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