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ESTRELA

Comitê planeja lançamento de Escola Laticinista para agosto

Após avaliação da Superintendência da Educação Profissional do Estado, objetivo é apresentar o projeto durante a 46ª Expointer. Cursos devem ocorrer por módulos. Modelo pedagógico deve ser avaliado na próxima semana

Plano pedagógico deve abordar assuntos desde as práticas de fabricação até a avaliação de qualidade (Foto: Karine Pinheiro)

A implantação de uma Escola Laticinista na região segue com tratativas avançadas. Uma reunião na manhã dessa quinta-feira, 20, com representantes da Secretaria de Desenvolvimento, Inovação e Sustentabilidade (Sedis), Sindicato da Indústria de Laticínios (Sindilat/RS), Univates, Escola Estadual de Ensino Profissionalizante de Estrela (Eeepe) e Colégio Teutônia definiu a proposta a ser apresentada à Superintendência da Educação Profissional do Estado (Suepro).

O andamento do projeto depende da avaliação da instituição estadual na próxima semana. Durante a reunião, o comitê gestor debateu modelos pedagógicos, bem como o objetivo de qualificar a mão de obra já em atuação nas indústrias e agronegócios e a necessidade de diversificar os produtos do setor lácteo. A expectativa é lançar a escola de laticínios durante a 46ª Expointer, que ocorre entre os dias 26 de agosto e 13 de setembro.

A montagem da escola, com orçamento avaliado em R$ 1,3 milhão, já foi aprovada pela Suepro. “Trata-se de um projeto estadual com execução regional. A superintendência virá ao Vale do Taquari para compreender como vai funcionar o curso na prática. Inicialmente, o conceito é oferecer a formação em módulos, para transformar em curso técnico futuramente, pois é um processo mais demorado”, avalia a secretária Carine Schwingel.

O grupo trabalha para tornar o projeto prático. As aulas devem ocorrer em três ambientes no Vale do Taquari, sendo as aulas teóricas na Escola Profissionalizante de Estrela, a parte prática no Colégio Teutônia, que conta com estrutura adequada, e as análises laboratoriais na Univates, que possui laboratório pronto. Na avaliação da secretária, com modelo pedagógico em módulos, as temáticas podem ser trabalhadas em cursos mais rápidos.

“Queremos apresentar soluções para a indústria e qualificar a mão de obra, além de incentivar a sucessão nas agroindústrias familiares. Posteriormente, a escola de laticínios vai chegar nos colégios e na comunidade em geral. Isso proporciona também a criação de novos produtos e negócios com valor agregado. Precisamos de praticidade e resultados”, pontua Carine.

Diversificação de produtos

O secretário-executivo do Sindilat/RS, Darlan Palharini, aponta para a necessidade da diversificação de produtos na indústria láctea. “Temos uma matéria-prima de muito boa qualidade. Então esse projeto vem ao encontro de qualificar indústrias e produtores rurais para que se tenha conhecimento para criar novos produtos. É possível produzir muito além do leite tradicional da caixinha”, avalia.

Após aprovação da criação da escola de laticínios pelo Estado e o lançamento em agosto, a expectativa é criar as primeiras turmas. Atualmente, possui apenas uma escola latinista no Brasil. “Isso que é diferente, não levamos uma proposta para beneficiar Estrela. Será benéfico para a região e todo o estado”, conclui Carine.

Comitê Gestor

  • Sindilat/RS: Darlan Palharini e Jéssica Aguirres
  • Governo de Estrela: Carine Schwingel, Daniel da Silva e Douglas Sulzbach
  • EEEPE: Claudia Barth
  • Colegio Teutonia: Cristiana Terra
  • Univates: Cristiani Reimers
  • Emater: Carlos Lagemann
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