Jornal Nova Geração

CONEXÃO

Competição e integração: Inhandava valoriza a história de Bom Retiro do Sul

Na quarta edição da tradicional gincana, equipes se preparam para atividades no Parque Pôr do Sol. Entre as atividades já desenvolvidas, ações sociais atingem esferas da saúde, cultura e educação

Promover a integração entre a comunidade, incentivar ações sociais e valorizar a história de Bom Retiro do Sul. Por meio de tarefas artísticas e culturais, a Gincana Inhandava retorna ao Parque Pôr do Sol com programação que inicia nesta sexta-feira, 20. No entanto, as três equipes participantes entraram no clima de competição para cumprir as primeiras demandas ainda no mês de setembro.

Na quarta edição, o tradicional evento deve reunir quase 500 participantes ao longo do fim de semana. Com atividades que vão desde apresentação de danças até a resolução de enigmas, uma das principais tarefas é elaborar uma ação social que beneficie a população de Bom Retiro do Sul. Os movimentos para organizar a programação iniciaram ainda em agosto, relata o presidente da Escola de Samba Inhandava, Bruno Petry.

Ao todo, já foram lançadas seis tarefas. O presidente explica que algumas ações precisam ser executadas com mais tempo, como elaboração de campanhas e criação de coreografias. “São danças, escolha do Gato e Gata da equipe e também a tarefa social é que feita antes da gincana presencial”, esclarece. Entre as iniciativas, movimentos que exaltam a cultura, a história e o desenvolvimento da cidade.

Cumpridas as primeiras ações, nos dias 20, 21 e 22 as equipes partem para a etapa presencial da gincana. O Parque Pôr do Sol concentra grande parte atividades, que também ocorre em outros locais da cidade. A programação inicia nesta sexta-feira pela manhã, com chances de avançar até a madrugada. Já no sábado, os times retornam no à tarde, assim como no domingo.

A comunidade é convidada para acompanhar os desdobramentos da competição. Entre as tarefas previstas, apresentações musicais que retratem o espetáculo “Dança Bom Retiro” e que relembrem a história da cidade, além da criação artística de um “Natal nas Águas”. A atividade derradeira da gincana é a resolução do enigma.

“Os grupos precisam entender e conhecer Bom Retiro do Sul. Precisam ir a vários lugares e juntar as peças para solucionar a proposta. Um dos objetivos é valorizar a história e a atuação da Escola Inhandava”, afirma o presidente. Nesta edição, as equipes contam com cerca de 150 participantes cada e cerca 95% dos integrantes são residentes de Bom Retiro do Sul.

Da movimentação dos blocos

A gincana Inhandava surgiu com a iniciativa de arrecadar fundos para a Escola de Samba e movimentar os blocos fora do período de Carnaval. A competição foi reorganizada em 2019, quando Petry assumiu a presidência da entidade. Com foco diferente do original, a comunidade passou a acompanhar cada vez mais os desdobramentos das tarefas.
“Antes era organizado pela diretoria. Uma das mudanças foi a contratação de uma empresa para elaborar as atividades. Em 2019, tivemos a primeira e a segunda edição, em 2022 tivemos a terceira”, relata o presidente, que também destaca a participação de novas pessoas. Segundo ele, a faixa etária com maior presença é de 35 a 45 anos, ainda que tenham pessoas de diversas idades nos times.

Aos incentivos sociais

Desde então, uma das marcas da gincana é a atividade de cunho social desenvolvida pelas equipes. O presidente destaca que todos os anos alguma instituição bom-retirense é beneficiada. Na primeira edição, os trabalhos foram voltados ao Hospital de Caridade Sant’ana. Na segunda, ações que beneficiaram a Liga de Combate ao Câncer. Na terceira, a Associação de Proteção aos Animais de Bom Retiro do Sul.
Para a quarta edição, cada time teve a liberdade de decidir como seriam feitas as ações. “Deixamos eles verificarem as necessidades. Foi mais abrangente, em vez de definir temáticas. Surgiram ideias voltadas à saúde, educação e cultura”, relata.

Equipe Meca

Integrantes forneceram atendimento oftalmológico e arrecadaram armações de óculos para crianças. Iniciativa surgiu da necessidade de atenção à saúde visual nas escolas. Demanda foi encaminhada à Secretaria de Desenvolvimento Social para dar continuidade à ação.

Equipe Nasa

Bicampeões da gincana, equipe auxiliou na restauração da Escola Municipal Genny de Souza da Silva. O colégio foi atingido pela cheia do Rio Taquari durante o mês de setembro. Os integrantes auxiliaram na reforma da horta escolar e na pintura dos brinquedos no pátio.

Equipe Starluck

Com geladeiras estragadas e sem uso, equipe restaurou e pintou os eletrodomésticos para implantar a “Geladeira de Livros”. Colocadas em três pontos, a comunidade pode colaborar com doação de livros e retirar também para levar para casa. Objetivo é incentivar a leitura, sobretudo ao público infantil.

Compartilhar conteúdo

PUBLICIDADE

Sugestão de pauta

Tem alguma informação que pode virar notícia no Jornal Nova Geração? Envie pra gente.

Leia mais: