Jornal Nova Geração

BALANÇO

Consisa apresenta ações e busca união regional

Consórcio deixou de atuar apenas na prestação de serviços de saúde e ampliou atuação para outras áreas. Dados foram apresentados em reunião para a imprensa

Rolante mostra a central de medicamentos, que são divididos por município. Crédito: Mateus Souza

O Consórcio Intermunicipal de Serviços do Vale do Taquari (Consisa) apresentou um balanço das atividades desempenhadas e também projetou os próximos anos na região. A entidade reuniu jornalistas durante atividade na manhã de ontem, em sua nova sede, às margens da ERS-130, em Lajeado.

Criado em 2005, o Consisa viu o número de associados mais do que dobrar. Passou dos 17 municípios iniciais aos 39 atuais. Também expandiu a atuação e deixou de ser uma autarquia focada nas demandas de saúde dos municípios. Hoje abrange também outros serviços, nas áreas do meio ambiente, sanitária e administrativa.

Apesar das turbulências recentes na Associação dos Municípios do Vale do Taquari (Amvat), que resultou na saída das cidades da parte alta da entidade regional, o presidente do Consisa e prefeito de Itapuca, Marcos Scorsatto, descarta que isso respingue na autarquia. Para ele, o momento é de fortalecer a união regional.

“Nós estamos à margem da questão política. Sempre procuramos atender às demandas dos municípios. Nossa preocupação é que se mantenha um padrão de qualidade e buscar o desenvolvimento regional”, ressalta o gestor. Para isso, a entidade também deve parar de filiar novos associados. “Prezo pelo melhor atendimento possível”.

Hoje, conforme o secretário executivo do Consisa, Nilton Rolante, as decisões do consórcio são todas tomadas por uma assembleia de prefeitos. “É diferente de um município, onde as leis são aprovadas na câmara. Aqui, por exemplo, a tabela de serviços a serem implementados são definidas pelos gestores”, pontua.

Medicamentos

Uma das principais tarefas executadas pelo Consisa é a compra de medicamentos e o repasse aos municípios associados, de forma consorciada. Rolante lembra que a própria autarquia surgiu justamente a partir da dificuldade que municípios pequenos tinham em acessar os serviços SUS.

“Havia esse problema com consultas e exames, por exemplo. Aí, o consórcio nasceu como público-privado. Em 2009, virou 100% público”, recorda. O Consisa também gerencia o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) desde 2011, com a participação de 32 municípios, e faz a gestão e fiscaliza os serviços do Centro Oftalmológico de Encantado

Na parte de medicamentos, o Consisa conta com uma central, desde 2015. Isso trouxe novos associados na ocasião, já que muitas cidades faziam a compra através do consórcio de Montenegro. “A média de aquisição é de R$ 13,8 milhões por ano, com a compra de mais de 880 itens”, salienta.

Compartilhar conteúdo

PUBLICIDADE

Sugestão de pauta

Tem alguma informação que pode virar notícia no Jornal Nova Geração? Envie pra gente.

Leia mais: