VALE DO TAQUARI

Cooperativas ampliam protagonismo no RS

O Dia Internacional do Cooperativismo é celebrado neste sábado, dia 2. Na região, faturamento das organizações bateu recorde no ano passado com R$ 6,5 bilhões, conforme dados apresentados nesta semana

Publicado 01/07/2022
Por Larissa Santos

Apesar dos impactos sociais e econômicos causados pela pandemia da covid-19, as cooperativas gaúchas registraram faturamento recorde em 2021. No Vale do Taquari, 18 cooperativas somaram receita de R$ 6,5 bilhões, com 439,9 mil associados e 8,5 mil empregos diretos. Os dados foram divulgados na terça-feira, 28, pelo Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Rio Grande do Sul (Ocergs).

O cooperativismo assim como o associativismo fazem parte da construção cultural e econômica de Teutônia. Conforme o presidente da Câmara de Indústria, Comércio e Serviços (CIC), Airton Kist, essas organizações são fundamentais e contribuíram para que o município atingisse a marca de 2ª maior economia do Vale do Taquari. “Hoje existem inúmeras pequenas propriedades que se juntam através desse modelo, para buscar alternativas e fazerem as cooperativas crescerem”, ressalta.

O presidente da Câmara de Comércio, Indústria, Serviços e Agronegócio (Cacis) de Estrela, Gerson Strehl, observa a evolução das cooperativas como um potencial enorme, com poder de unir as pessoas físicas e jurídicas para um fim comum, em um modelo de negócio presente em diferentes segmentos de negócios. “Contribuem nos aspectos ambientais e na profissionalização das pessoas, e assim geram maior renda. O cooperativismo já está no sangue, em nosso meio e é a principal corrente”, afirma.

Para a secretária de Desenvolvimento, Inovação e Sustentabilidade (Sedis) de Estrela, Carine Schwingel, o resultado das cooperativas estão nos âmbitos comunitário, social e econômico. “Sentimos a participação efetiva no dia a dia das comunidades. Esse tipo de sistema tem este olhar voltado para a integração e a união. Há também o retorno de capital social, com a repartição dos lucros que voltam para a economia da própria cidade. É um atendimento mais humano e individualizado”, salienta.