A Languiru apresentou na manhã desta quarta-feira, 18, um programa de reestruturação da cooperativa, com o objetivo de superar dificuldades na produção de carnes. O evento ocorreu na sede dos funcionários, em Teutônia, e contou com a participação de cerca de 500 associados, prefeitos, da Associação de Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul (Acsurs), entre outras lideranças.
Em sua exposição, o presidente Dirceu Bayer apresentou o projeto intitulado: “Nova Languiru e sua transformação”. O gestor tranquilizou os associados e disse que até março as dificuldades serão superadas por meio do plano de ação que está em execução. “O pior já passou.”
Conforme o líder da cooperativa, até agora demitiram 200 funcionários e as 500 demissões anunciadas na reunião da Associação dos Municípios do Vale do Taquari (Amvat) não serão alcançadas. Diz ter sido mal interpretado. “A Languiru teve a coragem de ser a primeira a expor o problema.”
Com a execução do programa de restruturação, setor de aves e suínos deve encolher 8%, enquanto os demais negócios serão incentivados, como grãos, leite, supermercados, entre outros. A representatividade do setor de carnes no faturamento vai alterar de 43% em 2022 para 35% em 2023. A redução é de cerca de R$ 230 milhões, mas esta perda, conforme Bayer, será compensada com outros segmentos. O faturamento em 2023 é projetado em R$ 3 bilhões.
Plano de ação
- Investimentos na modernização do parque industrial;
- Redução no alojamento de aves e suínos;
- Fortalecimento do Frigorífico de Bovinos;
- Foco no mercado de grãos (milho, soja e trigo);
- Preservação e foco nos demais negócios (Varejo e venda de rações);
- Exportação para mercados com melhor remuneração;
- Ampliação das parcerias.