A data de 20 de julho seria a última de obrigações contratuais para que a família Noll permanecesse na administração da Rodoviária de Estrela. Este foi o prazo obtido com o adiantamento da rescisão, solicitada pelos empresários, que não querem mais operar a empresa com prejuízo. No dia 21, no entanto, um dos sócios da empresa, Nelson Noll, esteve reunido com a Administração Municipal e, segundo ele, o município procura uma forma de subsidiar a permanência das operações, enquanto o Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer) providencia a licitação.
“Obtivemos do Daer a licença de funcionamento a título precário e provisório. Assim, estamos em fase de negociação com a Administração de Estrela para que haja algum tipo de subsídio e não permaneçamos operando com prejuízo”, explica Noll. Ainda, segundo ele, o município não definiu valores. Noll, no entanto, questiona se é momento de Estrela ter a rodoviária desativada. “Será que o estrelense merece ter de ir a outro município para pegar um ônibus?” A Administração Municipal foi procurada, mas não quis se pronunciar.