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RECONSTRUÇÃO

Empréstimos a empresas atingidas pela enchente serão liberados a partir dessa sexta

Ministro Paulo Pimenta esteve na região durante a tarde de segunda-feira, 30. Autoridades confirmaram recursos para instituições hospitalares e também à educação

Comitiva teve presença dos ministros Paulo Pimenta e Camilo Santana (Foto: Pedro Rodrigues)

Na quarta visita de ministros do presidente Lula na região, dois anúncios de verbas para a saúde e à educação. Também a atualização sobre os créditos destinados às empresas pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Social e Econômico (BNDES).

O ministro-chefe da Secretaria Nacional de Comunicação, Paulo Pimenta, apontou, na ocasião, que as instituições financeiras Caixa e Banco do Brasil começariam a receber as documentações de empresas e analisar quanto cada uma poderá ter de financiamento já na terça-feira, 31.

“Na sexta-feira, 3, vamos confirmar as primeiras operações. Importante destacar o processo para liberar verbas no formato prometido, de juros zero e carência de 24 meses, foi feito com a maior agilidade possível.”, afirma.

Os primeiros créditos serão destinados para empresas com faturamento de até R$ 4,8 milhões/ano. “Garantimos apoio ao setor produtivo e aos agricultores. O que foi dito atendemos e vamos fazer mais”, frisa.

Pimenta realça que os recursos para os produtores rurais pelo Pronaf já estão em operação. Em uma semana, foram R$ 230 milhões em contratos. Pelos cálculos, ainda há cerca de R$ 70 milhões disponíveis ao setor da agricultura familiar.

Aos microempreendedores individuais, profissionais liberais, micro e pequenas empresas, o governo federal estima R$ 760 milhões em créditos, entre operações de alavancagem e também de aporte como Fundo Garantidor (FGO). “Somando a agricultura e as empresas do Pronampe, já alcançamos o R$ 1 bilhão garantido pelo presidente Lula.”

Cada um dos mecanismos ao setor produtivo contam com subvenção de R$ 100 milhões. Trata-se do recurso separado pelo governo federal, frisa Pimenta, para garantia do juro zero. Após o tempo de carência, cada empresa terá cinco anos para pagar o financiamento.

Empresas de maior porte

Conforme o ministro Pimenta, há uma outra linha de crédito pelo BNDES em elaboração. No RS, nas cidades em calamidade, são 25 indústrias. Destas, 13 do Vale do Taquari. São organizações com faturamento acima dos R$ 4,8 milhões, até o teto de R$ 300 milhões.

“O presidente Lula editou uma Medida Provisória, com mais R$ 100 milhões para subvenção, para que o juros fique o mais baixo possível”.
Para a garantia dos recursos, são necessárias pelo menos quatro etapas. Começa com uma Medida Provisória (já cumprida), regulamentação, portaria do Ministério do Desenvolvimento Econômico e a aplicação após o FGI.

R$ 60 milhões

A cerimônia no prédio 7 da Univates começou com anúncios das equipes do governo federal. Pelo ministério da Saúde, foram destinados cerca de R$ 32,6 milhões para hospitais do Vale do Taquari. Também há um aporte para reequipar unidades básicas de saúde dos municípios.

Na área da Educação, são quase R$ 30 milhões, destaca o ministro Camilo Santana. Destes, serão R$ 10,7 milhões para equipar escolas e comprar materiais, mobiliários e equipamentos. Outros R$ 18,3 milhões serão usados para a compra de ônibus escolares.

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