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ECONOMIA

Estrela encerra primeiro semestre com saldo de 339 postos de trabalho

Mesmo com desempenho negativo na microrregião em junho, primeiro semestre de 2023 fecha com resultado positivo

Estrela teve a geração de 3,5 mil empregos entre janeiro e junho. Números superam mesmo período de 2022 (Foto: Frederico Sehn/Divulgação)

Apesar da queda na geração de emprego nos últimos meses, o resultado semestral de Estrela já supera o saldo de criação de vagas em relação ao mesmo período do ano passado. Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) indicam aumento de 3% nas oportunidades durante o período dos últimos 12 meses. Se em 2022 o saldo ficou em 332 postos de trabalho, neste ano o saldo é de 339 vagas.

O destaque no município fica para a área de serviços, que gerou cerca de 315 contratações. A indústria, construção civil, agricultura e comércio também apresentam estabilidade. Ao todo, nos primeiros seis meses de 2023 foram gerados 3,5 mil postos de trabalho em Estrela.

Para o coordenador do Departamento de Trabalho da Secretaria de Desenvolvimento Inovação e Sustentabilidade (Sedis), Daniel da Silva, os resultados superiores aos de 2022 são resultados de uma série de iniciativas implantadas pelo governo municipal, como currículo interativo, abertura da Sala do Empreendedor e palestras com lideranças e funcionários nas empresas.

“Temos a consciência de que não é só criar novas vagas, mas, sim, fazer com que as pessoas se mantenham nelas, pois isso gera o saldo. Então buscamos maneiras de manter o trabalhador nas vagas. Com esse alinhamento, também gera desenvolvimento no município”, explica o coordenador. O currículo interativo, sistema que cruza dados entre empresas e candidatos, também é considerado importante para novas contratações.

O movimento na microrregião é semelhante. Mesmo com resultado negativo durante o mês de junho, o saldo fica próximo de 400 postos de trabalho. Foram cerca de 8,3 mil admissões, ante aos 7,9 mil desligamentos. A onda de demissões na Cooperativa Languiru impulsionou o resultado, marca que não ocorria desde o ano passado.

Efeitos da cooperativa

Teutônia e Westfália tiveram o pior desempenho no mercado de trabalho do Vale do Taquari. Ambas fecharam com um número expressivo de demissões, na comparação com as contratações – reflexo da crise enfrentada pela Cooperativa Languiru desde o ano passado.

Dos 180 postos de trabalho fechados em Westfália no último mês, 168 são do setor da indústria. A cidade conta com um frigorífico de aves da cooperativa. O empreendimento teve uma redução drástica nas operações desde que a empresa colocou o plano de reorganização em prática. Muitos trabalhadores foram desligados.

Do início de 2023 até agora, o município registrou o pior saldo da região, com quase 400 postos de trabalho fechados. Porém, de acordo com o prefeito Joacir Docena, a maior parte dos trabalhadores desligados ao longo do ano já retornou ao mercado, sobretudo em cidades vizinhas. Por isso, aposta em um segundo semestre melhor.

Acumulado em 2023 por município

  • Bom Retiro do Sul: 4
  • Colinas: -5
  • Estrela: 339
  • Fazenda Vilanova: 24
  • Imigrante: 14
  • Teutônia: 21

Saldo do 1° semestre na microrregião

  • Janeiro: 133
  • Fevereiro: 295
  • Março: 136
  • Abril: 179
  • Maio: -111
  • Junho: -225
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