A organização do primeiro Estrelas do Conhecimento comemora o êxito da iniciativa, traduzido em números. A meta de reunir mais de 6 mil alunos foi batida, com a presença de 10 mil estudantes e o total de 11,4 mil visitantes nos três dias de feira no Porto de Estrela. O evento recebeu pessoas de cidades da Serra, Região Metropolitana, Vale do Rio Pardo e Fronteira com o Uruguai.
O governo aproveita a repercussão positiva da feira e começa a pensar na edição de 2023. De acordo com a secretária da Educação, Elisângela Mendes, o evento passa a fazer parte do calendário oficial do município. “Não existe a possibilidade do município de Estrela não realizar mais esse evento”, afirma.
A gestora lembra que o projeto foi apresentado em Brasília, e cita a presença do diretor do Departamento de Promoção e Difusão da Ciência, Daniel Fonseca Lavouras, vinculado ao Ministério da Ciência e Tecnologia. “É um evento pioneiro no estado do RS”, destaca.
Ela ainda destaca os investimentos que permitiram a organização da feira. “Estrela se consolida novamente como um governo que investe em educação, que traz grandes eventos e possibilita aprendizagens e vivências extremamente significativas.”
Legado para os estudantes
A secretária ressalta que a participação dos alunos surpreendeu. Para ela, o legado foi despertar as crianças para a aprendizagem e para o futuro. Além dos trabalhos, a feira contou com atividades voltadas a área tecnológica, levadas ao Porto de Estrela por outras instituições, como o Museu de Ciência e Tecnologia da PUC.
Elisângela diz ser incalculáveis os impactos que o evento terá para os estudantes. “Assistir às crianças dando entrevistas, falando com propriedade, com conhecimento de causa, foi muito emocionante. “Esses frutos nós colheremos mais a frente, com certeza, com uma cidade melhor e com seres humanos melhores.”
Desafios da organização
Agora, o objetivo da administração é expandir o evento para o âmbito regional. Na primeira edição participaram apenas escolas de Estrela, mas a partir do ano que vem os planos são mais ambiciosos. “Provavelmente teremos uma etapa regional, com a participação de outros municípios”, projeta Elisângela.
No lugar mais alto do pódio
A principal premiada na feira foi a Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Leo Joas, do bairro das Indústrias. Os trabalhos do 8º ano, que abordou a alfabetização de crianças dos primeiros anos na escola, e do 1º ano, que falou sobre “o mistério do formigueiro”, fora.