O Hospital Ouro Branco (HOB) reuniu líderes do município e da região para comunicar ajustes no mapa de estratégias. O planejamento abrange os próximos três anos, e é resultado de uma pesquisa que ocorreu entre setembro e dezembro do ano passado.
Um dos principais apontamentos feitos na apresentação foi a questão orçamentária. Por não ter a habilitação para procedimentos de alta complexidade, o hospital pode receber até R$ 4,1 milhões por ano. A partir da reestruturação, o HOB poderá pleitear verbas para custeio das atividades. “Hospitais com credenciamento recebem R$ 6 mil para alguns procedimentos, enquanto aqui no HOB recebemos R$ 600 na mesma situação”, explica o diretor técnico Guilherme Vogt.
O diretor executivo José Paulinho Brandt levou os números da instituição aos convidados. Em 2022, foram mais de 33,5 mil consultas na emergência e 4,7 mil internações. A maior parte delas – 79% – foi via Sistema Único de Saúde (SUS), o que, na avaliação do gestor, diminui a capacidade de arrecadação do hospital. Um dos objetivos é ampliar os atendimentos vinculados à rede privada.
Por fim, foram anunciados projetos para a construção de uma Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) e também de um novo complexo hospitalar. “A estrutura física que nós temos hoje, não serve para os próximos cinco a dez anos”, sublinhou Vogt. O projeto para o novo prédio abrange uma área de 3 hectares e com capacidade para 120 leitos – hoje o HOB conta com 79.
