Jornal Nova Geração

REORGANIZAÇÃO

Languiru convoca associados para assembleia nesta quinta

Detalhes sobre dívidas e faturamentos de 2023 serão apresentados amanhã em assembleia

Crédito da imagem: Filipe Faleiro / arquivo

A cooperativa Languiru promove nesta quinta-feira, 11, assembleia, onde serão discutidos pontos cruciais para o futuro da organização e dos associados. O encontro ocorre a partir das 7h30min, na associação de funcionários da empresa.

O presidente-liquidante Paulo Birck ressalta a importância da presença dos associados diante das decisões a serem tomadas. Conforme o edital divulgado pela Languiru, a assembleia aborda a autorização para prorrogação do procedimento de liquidação extrajudicial. “Daremos passos para tratar da forma de cobrança das perdas aos associados que solicitaram saída da cooperativa desde o ano de 2022”, afirmou Birck.

Além disso, será apresentado auditoria da Markestrat Group. Este estudo avaliza a continuidade das atividades da cooperativa e servirá de base para a apresentação do Plano de Pagamento de Credores. “Dependemos do ingresso de recursos, mas o modelo de plano será apresentado nesta oportunidade”, explicou o presidente.

Birck enfatiza a relevância da assembleia para a Languiru e associados. Cita que em um primeiro momento necessita prorrogar o procedimento de Liquidação Extrajudicial em Continuidade de Operação. “Isso vai permitir mantermos a reorganização das nossas atividades”, explica. O mandatário também salienta que serão tratados o início deste movimento de cobrança de ex-associados. “Precisamos priorizar aqueles que permanecem entregando a produção e sendo parceiros da cooperativa”, destacou.

Funcionários reclamam de morosidade

Ex-funcionários estão enfrentando dificuldades financeiras devido aos atrasos no pagamento das parcelas de direitos trabalhistas. Um dos demitidos, que prefere não se identificar, relatou que muitos receberam apenas parte dos valores devidos, frequentemente com atrasos.

Segundo o ex-funcionário, algumas parcelas, que deveriam ser de mais de R$ 2 mil, foram pagas com valores reduzidos de cerca de R$ 300. “Estamos há três meses sem receber as parcelas corretamente. A empresa nos deixou em uma situação crítica”, desabafa.

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