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ENTREVISTA

Languiru vai fechar ano com saldo positivo, diz presidente liquidante

Contrato entre cooperativa e Passarela tem 15 anos de duração. Prédio continuará sendo da cooperativa. Grupo pagará aluguel de 1,2% em cima do faturamento mensal da loja, além de realizar obras de manutenção na infraestrutura

Paulo Roberto Birck, presidente liquidante da cooperativa Languiru. (Crédito da imagem: Jéssica Mallmann).

Em entrevista ao Frente e Verso, desta quinta-feira, 25, direto da inauguração do Supermercado Passarela em Teutônia, o presidente liquidante da cooperativa Languiru, Paulo Roberto Birck detalha panorama da cooperativa em 2024.

Menciona que neste ano a cooperativa vai encerrar o ano com saldo positivo e que atualmente não há prejuízos. Uma nova prestação de contas deve ser realizada na próxima semana. Além disso, a cooperativa também conseguiu pagar parte da rescisão dos colaboradores, que tiveram o contrato rescindido devido à crise da empresa. “Mesmo com toda dificuldade, já pagamos R$ 24 milhões aos ex-funcionários, ainda restam R$ 4 milhões, que devem ser pagos nos próximos meses.”

Além do Supermercado Passarela em Teutônia, a cooperativa finaliza negociações com a Rede Ávila Supermercados, no bairro Canabarro, que deve ser aberto em breve. O frigorífico, que retomou operação em setembro passado, triplicou produção. Eram abatidos 50 mil frangos por dia. Hoje, são 150 mil. O presidente relaciona a elevação à habilitação para exportação ao mercado chinês. “A comunidade está entendendo. Ainda que precise de tempo, a cooperativa vai arcar com seus compromissos”, ressalta Paulo Birck.

Sobre a inauguração do Supermercado Passarela, Birck considera que hoje é um momento para comemorar junto à comunidade, que estava carente de um mercado com tamanha excelência. “A inauguração da loja agrega valor aos agricultores teutonienses, que terão seus produtos comercializados no estabelecimento.” O contrato entre Languiru e Passarela tem duração de 15 anos e o prédio continuará sendo da cooperativa. O grupo pagará um aluguel de 1,2% em cima do faturamento mensal da loja, além de realizar obras de manutenção na infraestrutura.

Assista a entrevista na íntegra 

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