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TEUTÔNIA

Leilão de frigorífico deve ficar para 2025

Diretoria da Languiru aguarda documento para iniciar trâmites de venda da planta de suínos localizada em Poço das Antas

O entrave principal está na espera de um documento essencial do Fundo Operação Empresa do Estado do Rio Grande do Sul (Fundopem/RS). (Crédito da imagem: Arquivo NG)

A Cooperativa Languiru segue com desafios para reestruturar e quitar dívidas. Dois bens ligados à cooperativa estão no centro das atenções. O frigorífico de suínos em Poço das Antas e um antigo incubatório desativado há mais de uma década em Teutônia. Embora ambos estejam relacionados a leilões, os contextos e situações de cada um são diferentes.

O presidente liquidante da Languiru, Paulo Birck destaca que o leilão do frigorífico de suínos ainda não possui data definida. O entrave principal está na espera de um documento essencial do Fundo Operação Empresa do Estado do Rio Grande do Sul (Fundopem/RS), que precisa atualizar o valor da garantia do bem. “Estamos aguardando esse documento. Sem ele, não é possível incluir o valor no processo e dar andamento ao leilão”, explica Birck. Ele destaca que a garantia financeira ficará retida em uma conta judicial para posterior discussão de deságios e outros trâmites.

Birck reforça que o objetivo é agilizar o processo assim que a documentação necessária for recebida. “Assim que tivermos esse documento, faremos o ingresso com o processo e divulgaremos o edital”, afirma. Apesar da indefinição de datas, a venda do frigorífico é considerada uma etapa crucial no processo de liquidação da cooperativa, que busca equacionar suas dívidas e encerrar pendências financeiras.

Enquanto isso, o antigo incubatório localizado no Bairro Languiru, em Teutônia, tem leilão marcado para essa sexta-feira, 20, às 15h30min, em formato on-line. O imóvel, situado na Rua Arthur Pilz, ao lado do Supermercado Passarela, possui lance inicial de R$ 6 milhões. O processo será conduzido pela Pestana Leilões.

No caso do incubatório, a Languiru já não possui mais qualquer relação com o bem. Conforme explica Birck, a propriedade foi transferida para a Unicred no início deste ano como parte de um acordo para quitação de dívidas.

“Esse terreno foi dado em dação de pagamento para o Unicred, que tinha alienação fiduciária sobre o imóvel. O acerto foi feito ainda em fevereiro ou março, e o terreno já foi transferido. Agora, o banco está conduzindo o leilão para recuperar o valor investido”, esclarece. O presidente reforça que o leilão é exclusivamente de interesse da Unicred, sem qualquer participação ou envolvimento da cooperativa neste processo.

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