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ESTRELA

Mais de 14 mil toneladas de entulhos devem ser removidas em Estrela

Mais de 35% dos resíduos foram retirados desde o início do cronograma, em 27 de dezembro. Estado iniciou a remoção de forma antecipada e trabalhos devem se estender até a próxima semana. Materiais estão armazenados em frente ao porto

Dezenas de veículos atuam na remoção dos entulhos. Serviço persiste nas próximas semanas. Crédito: Karine Pinheiro

A retirada dos entulhos gerados pela enchente de setembro iniciou em Estrela em 27 de dezembro. O cronograma elaborado pelo governo do Estado previa o início dos trabalhos somente para a segunda quinzena de janeiro, mas com a finalização do recolhimento em Roca Sales, as atividades ocorrem de forma antecipada em frente ao complexo portuário.

Em Estrela, o plano de trabalho prevê a remoção de 14,8 mil toneladas de entulhos. No entanto, a diretora do Departamento de Meio Ambiente do município, Tanara Schmidt, destaca que não é possível avaliar a quantidade total de destroços acumulados em frente ao porto. Após a pesagem do resíduo recolhido, será feita a estimativa do conteúdo restante.

Até o fechamento desta edição, as equipes haviam retirado mais de 5 mil toneladas do terreno localizado em frente complexo portuário. O número representa mais de 35% do recolhimento previsto no plano de trabalho do governo estadual. Segundo o secretário de Infraestrutura, Osmar Müller, os trabalhos devem se estender até a próxima semana. Na avaliação dele, também há a possibilidade de sobrar resíduos no local.

São dezenas de retroescavadeiras e caminhões, com capacidade de armazenar cerca de 30 toneladas, revezados para o recolhimento dos entulhos. “Temos filas de veículos que já circulam dentro do município. Assim que um caminhão enche, já sai em direção ao aterro”, explica Tanara. Os resíduos são encaminhados para o aterro sanitário de Minas do Leão. A quantidade de entulho armazenada em frente ao porto foi compactada antes da cheia que atingiu a região durante o mês de novembro.

Uma das preocupações da comunidade era a possibilidade da água espalhar os resíduos pela cidade, visto que terreno também foi atingido pela enchente. Após o recolhimento total do conteúdo, o Departamento de Meio Ambiente projeta um estudo para avaliar as condições do solo.

A empresa contratada pelo governo estadual também deve fazer a remoção de 30 centímetros do solo para evitar contaminação, afirma Tanara. “Este terreno foi escolhido devido à proximidade com à BR-386, além de ser uma terra argilosa e bem compactada, o que também facilita o trabalho. Depois fazemos nossa análise e avaliamos as medidas necessárias.”

Segunda etapa

Caso sobrem entulhos, a Secretaria de Meio Ambiente do Estado (Sema) projeta uma segunda etapa, destaca a diretora. A Sema havia se comprometido a destinação total dos resíduos. No entanto, durante a apresentação do plano de trabalho em novembro, o Estado garantiu o recolhimento de 123,5 mil toneladas das 181,8 mil estimadas nas cidades atingidas pelas cheias.

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