Jornal Nova Geração

ESTRELA

Mais de 80 casas provisórias devem ser entregues em setembro

Moradias, cedidas pelo governo estadual, são instaladas nos bairros Imigrantes e Nova Morada. Número de residências é suficiente para fechar os três abrigos que seguem em funcionamento no município

Cada módulo possui 27 metros quadrados e as unidades são equipadas com móveis de necessidade básica. (Crédito da imagem: divulgação)

Diante do número de moradias provisórias em fase de instalação em Estrela, a administração municipal projeta o fechamento dos abrigos em funcionamento na cidade. São mais de 80 casas temporárias que devem ser entregues durante o mês de setembro às famílias que tiveram residências destruídas pelas cheias e ainda convivem nos espaços coletivos.

Quase 30 residências estão em fase de finalização no bairro Imigrantes. Outras 60 casas devem ser colocadas em área na localidade de Nova Morada. Com menos de 90 famílias no três abrigos, o número de moradias cedidas pelo governo estadual é suficiente para realocar a população afetada pelas cheias.

Cada módulo possui 27 metros quadrados e as unidades são equipadas com móveis de necessidade básica e áreas como cozinha, sala, banheiro e quarto. A estrutura possui espaço para abrigar núcleos familiares com até seis pessoas. Para as casas no bairro Imigrantes, a secretária de Desenvolvimento Social e Habitação (Sedeh), Renata Cherini, afirma que a pasta finaliza os pontos para fornecimento de luz e água.

Já para as residências no bairro Nova Morada, o município desapropriou área de terra com tamanho 35 mil metros quadrados para viabilizar mais moradias. O terreno, localizado nas proximidades de Novo Paraíso, tem investimento superior a R$ 1 milhão. As bases para montagem dos módulos já são instaladas no espaço.

Segundo Renata, mesmo que não sejam definitivas, as casas serão um importante avanço social, já que também são um alento emocional enquanto os outros projetos para moradias definitivas seguem em tramitação, já que estes demandam de mais tempo por entraves de construção. “Essas moradias representam uma autonomia às famílias atingidas. Gostaríamos que fossem as casas permanentes. Mesmo assim, vamos conseguir fechar os abrigos que ainda estão abertos e garantir dignidade à população que ainda está abrigada. Até o fim do mês estas pessoas devem estar nos novos espaços”, comenta a secretária.

O termo de cooperação entre o governo estadual e administração municipal tem período de 12 meses e pode ser renovado. No entanto, a expectativa é que essas famílias sejam contempladas com as residências definitivas ao fim da cedência dos módulos provisórios.

Primeiras casas definitivas

As obras das primeiras casas definitivas também avançam. As unidades construídas pelo governo estadual, por meio do programa A Casa é Sua Calamidade, no bairro Boa União, também devem ficar prontas até o fim de setembro. Ao todo, são 40 residências para atender famílias que perderam as residências na cheia de 2020.

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