Jornal Nova Geração

Opinião

Airton Engster dos Santos

Imigração alemã e a vida familiar

Do desconforto das primeiras moradias, os imigrantes ficavam sujeitos às intempéries, aos mosquitos e à ameaça de animais. Foram se acostumando aos poucos… Na medida do possível, melhoraram suas acomodações, buscaram contato com os vizinhos conterrâneos. A união resultou em alívio e ajuda para enfrentar as dificuldades.
Todos os familiares participavam das atividades diárias. Aos homens cabia o trabalho mais pesado, como também a segurança, a educação e a transmissão dos ensinamentos religiosos. Às mulheres cabia, além da ajuda na plantação, o cuidado do lar e dos filhos. Já os filhos, ajudavam os pais e cuidavam dos irmãos menores.
Um dos poucos prazeres permitidos à família dos pioneiros era reunir-se duas ou três vezes por mês com os demais imigrantes para ler a bíblia, trocar experiências sobre o cultivo e o cuidado com a terra e, naturalmente, saber das novidades tanto daqui como além-mar.

Banda Maringá e o LP Welten Bummler

Em 1981, a Banda Maringá lançou o LP – Volume 5 – com o título Welten Bummler, com as seguintes faixas musicais: Lado A: Welten Bummler; Jodelunterricht; Morgen Geht die Sonne auf; Schwarzer Zigeuner; Wo find’ich eine Jodelbraut; So ein Tag. Lado B: Über den Wellen; Pout-pourri (Bummel-Petruss, Immer an der Wand lang, Oh Susanna); Lore Lore; Holzschuhtanz; Lass’ die Sonne wieder scheinen; Soprann-Polka.
Os participantes da gravação foram: Airton Grave, Jorge Eidelwein, Oterno Wiethölter, Anor Schneider, Astor Dalferth, José Eidelwein, Arnaldo Eidelwein, Günther Dalferth, Leandro dos Santos, George Büchele, Norberto Grave, Cristel Osterkamp e Mara Weber (vocal). Nem todos os músicos constam na foto de capa do LP que foi feita na Residência Museu da Família Schinke em Estrela.
O produtor da obra foi Silvio Ahlert. Técnicos de gravação, Marco Aurélio e Luis Carlos, mixagem, Marco Aurélio, edição, Anele, e diretor, Norberto Grave. Gravado nos estúdios da Central Isaec de Produções em Porto Alegre.

Os Diehl da Linha Lenz Fundos

Na foto de 1948, a família do agricultor e marceneiro José Theobaldo Diehl, casado com Maria Lúcia Diehl, que residia na Linha Lenz fundos, interior de Estrela.
Em pé os filhos: Beno, Imelda, Jerônimo, José, Maria, Lothário e Roque. Sentados: Mathilde Eidelwein (avó), Maria (esposa) e José Theobaldo Diehl.
Descendentes de imigrantes que vieram para Estrela logo em seguida ao processo de colonização alemã, em 1856. Foto do arquivo pessoal de Roque Arno Diehl.

Selo Estrela Livre do Analfabetismo em 2007

O Ministério da Educação, conferiu à Estrela o “Selo Município Livre do Analfabetismo”, instituído no artigo 11 do Decreto número 6.093, de 24 de abril de 2007, pelo cumprimento da meta de erradicação do analfabetismo.
O documento foi assinado pelo então Ministro da Educação, Fernando Haddad, e entregue pelo então presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, ao ex-prefeito de Estrela, Celso Brönstrup (falecido em 23 de janeiro de 2014).
Nessa época, Estrela era o “Polo Regional do Programa Educação Inclusiva” em parceria com o Ministério da Educação, atuando para 36 municípios na região.

Leia mais colunas:

PUBLICIDADE

Sugestão de pauta

Tem alguma informação que pode virar notícia no Jornal Nova Geração? Envie pra gente.