Léo Batista, uma das vozes mais marcantes da comunicação brasileira, morreu neste domingo, 18, aos 92 anos. Com quase 80 anos de carreira, consolidou-se como um dos nomes históricos da jornalismo no país. Ele estava internado desde o dia 6 de janeiro para tratar um câncer no pâncreas descoberto após um quadro de desidratação e dor abdominal.
Nascido em 1932, em Cordeirópolis (SP), Léo Batista esteve presente em momentos emblemáticos da história brasileira. Foi o primeiro a anunciar, pela Rádio Globo, o suicídio de Getúlio Vargas, em 1954. Décadas depois, em 1994, já na TV Globo, informou ao público a morte de Ayrton Senna, após o trágico acidente em Ímola, na Itália.
Ao longo de mais de cinco décadas na TV Globo, o jornalista tornou-se referência na cobertura esportiva. Apaixonado pelo Botafogo, participou da transmissão de Copas do Mundo, Olimpíadas e corridas de Fórmula 1. Também apresentou programas icônicos da emissora e ficou eternizado ao lado da “zebrinha” do Fantástico, ao divulgar os resultados da loteria esportiva.
Léo Batista deixa um legado inestimável para o jornalismo brasileiro, sendo lembrado por sua competência, carisma e contribuição para a história da comunicação no país.