Jornal Nova Geração

ESTRELA

Palestra resgata raízes e chegada dos alemães na região

Com centenas de pessoas no Centro Cultural Celso Brönstrup, o palestrante Felipe Kuhn Braun destacou fatos históricos relacionados às famílias que vieram para o Brasil e a importância do resgate histórico dos núcleos familiares

Encontro reuniu alunos da rede municipal de ensino. (Crédito da imagem: Giovane Souza/Divulgação)

Celebrar as raízes e manter as tradições vivas e em evidência. No período de comemoração dos 200 da Imigração Alemã no Brasil, diversas atividades retratam a chegada dos colonizadores ao país e ao estado. Nessa quarta, 17, o assunto debatido foi a vinda dos alemães ao Vale do Taquari e a influência da cultura nas comunidades.

Com o tema “Imigração Alemã no RS e no Vale do Taquari”, o palestrante Felipe Kuhn Braun destacou a importância de manter a história presente, de os descendentes saberem sobre suas famílias e de onde vieram. A apresentação ocorreu em dois momentos no Centro Cultural Celso Brönstrup e reuniu centenas de pessoas, inclusive alunos da rede municipal de ensino de Estrela.

Durante a palestra, Braun apresentou os principais pontos da pesquisa sobre o assunto, efeito de visitas a cerca de 900 famílias e um acervo com mais de 45 mil fotos. A busca pelas informações resultou na publicação de 27 livros. Segundo ele, o tema ganha mais destaque neste ano porque mexe com as raízes das famílias de origem alemã.

“Explicar um pouco do porquê os imigrantes vieram para cá, quais as condições que tinham na Europa e o que encontraram aqui é importante para que as pessoas se reconheçam. Vivemos hoje o legado no comércio, na indústria, na agricultura, na educação, na religiosidade e na cultura. São heranças deixadas para nós”, afirma o palestrante.

Na avaliação de Braun, a celebração do bicentenário da Imigração Alemã é um momento para que os descendentes se enxerguem na história. A pesquisa dele, por exemplo, iniciou na expectativa de encontrar respostas sobre de onde veio seu núcleo familiar e atingiu diversos outros grupos que migraram para o Brasil.

“Quando olhamos para nossos avôs, bisavôs, para o sobrenome, queremos saber de onde surgiu. Temos os hábitos e os costumes ainda presentes. Por isso busco apresentar esses dados de forma didática e explicativa, para poder contextualizar o público sobre os fatos históricos ao longo desses 200 anos”, afirma Braun.

Além de escolas, as palestras também são levadas aos grupos de terceira idade. O palestrante também ressalta que por muitas vezes, durante as apresentações, descobre fatos que contribuem com o trabalho de pesquisa. “É interessante porque as pessoas têm oportunidade de aprender mais sobre imigração e compartilhar o que sabem.”

A chegada

Com imagens, ele destacou a chegada em São Leopoldo e a posterior vinda ao Vale do Taquari. Também explicou sobre como os alemães seguiram para outras regiões do estado. “O povo germânico se expandiu também no país. Foram experiências únicas, são pessoas que vieram de diversas cidades na Alemanha, que formaram diversas comunidades aqui”, comenta Braun. Para ele, descrever os relatos, é preservar a história das comunidades.

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