O sonho de empreender e o gosto pela culinária fez surgir, há sete anos, em Estrela, o Planeta Hambúrguer. Com a opção de almoços com buffet além dos lanches, a empresa ganhou o paladar do público e, hoje, expande negócios, com uma unidade prestes a ser inaugurada em Lajeado.
Diretores do estabelecimento, Simone Menzel Prado, a filha Taís Menzel Prado e o genro Gabriel Fulber participaram do programa O Meu Negócio, da Rádio A Hora 102.9, apresentado pelo empresário Rogério Wink, na segunda-feira, 18.
A família destaca o trabalho conjunto com o marido e o filho de Simone, além dos funcionários, muitos deles na equipe desde que o restaurante abriu. Além disso, Simone ressalta a inspiração para o negócio, que veio da irmã. “Ela já tinha uma hamburgueria com o mesmo nome em Venâncio Aires, e nos incentivou a abrir o negócio aqui”.
Agora, quem está à frente da unidade de Lajeado, que fica ao lado do Posto Faleiro, no Centro, é Taís e Gabriel, que tinham vontade de empreender e seguir o mesmo caminho de Simone e da família. Para o novo endereço, a expectativa é grande, e eles acreditam ter espaço para todos no mundo dos negócios.
No início, o novo Planeta Hambúrguer vai servir os tradicionais lanches, com opção de retirada ou delivery. “A ideia é essa, trazer o lanche de Estrela para Lajeado”, ressalta Taís.
Entrevista
Simone Menzel Prado, Taís Menzel Prado e Gabriel Fulber • diretores do Planeta Hambúrguer
Wink – Simone, conta a tua história…
Simone – Eu nasci e me criei em Estrela, o pai e a mãe até hoje moram no interior, na Linha Lenz. O pai era funcionário da Polar, ele trabalhava no engarrafamento. A mãe fazia o serviço de casa e cuidava de mim e da minha irmã. Quando casei com o Vitor e tive a Taís, moramos na São José um tempo, na casa do sogro e da sogra, pela situação financeira. Constituímos família e começamos a batalhar para ter um futuro.
Wink – Começaram a trabalhar cedo?
Simone – A gente vem de família trabalhadora. Ajudamos em casa, o pai e a mãe tinham vacas. Aos 16 anos, trabalhei na cozinha da escola. Nosso lazer era no domingo, ganhar um dinheiro para ir no futebol tomar um refrigerante. Tudo isso nos transformou em pessoas honestas, trabalhadoras.
Wink – Esse ambiente familiar no trabalho é positivo?
Simone – Eu posso dizer que a gente não se larga. Tem uma dificuldade, cada um se abraça e tentamos resolver a dificuldade juntos. Dentro da hamburgueria trabalhamos em familia, essa de sangue, mas nossos funcionários não deixam de ser da família também. Temos duas meninas que trabalham com a gente há 7 anos.
Wink – Quando estão na frente do cliente, conseguem se organizar com harmonia?
Taís – Não sei se o cliente sabe, mas ele passa por toda a família. Na cozinha, meu pai, minha mãe e meu irmão Guilherme. Eu e o Gabriel lá fora. Mas no meio dia, minha mãe gosta de ir pra fora conversar com o cliente.
Simone – Eu gosto muito. Hoje, a gente serve uma quantidade boa de refeições e eu vou dizer que 90% dos nossos clientes são muito assíduos, de segunda a sábado. Eu me sinto na obrigação de ter esse carinho com o cliente. Eu gosto desse contato, vou lá, recolho uma mesa, converso com o cliente, pergunto como está o dia.
Wink – Como surgiu a ideia de entrar nesse negócio?
Simone – Desde nova, comecei a trabalhar em uma cozinha, e sempre gostei de cozinhar para a família, para os amigos, tinha esse dom. Mas a ideia veio mesmo quando a minha irmã, em Venâncio Aires, abriu a hamburgueria dela e deu super certo. Ela que me incentivou e disse, Simone, está na hora de criar coragem e abrir o teu negócio. Ela foi e ainda é uma inspiração. Está sempre inventando, comprando nossas ideias.
Wink – A primeira atividade era só focada no hambúrguer?
Simone – Sim, porque era uma coisa nova, que não tinha na nossa cidade e queríamos trazer.
Taís – A gente ia bastante na minha tia, em Venâncio, e não tinha hambúrguer em Estrela. A gente gostava de comer, então toda vez tinha que ir até lá.
Wink – Como se deu essa evolução no negócio?
Taís – O nosso meio-dia era bom com lanche, mas não era igual a noite, então, para ter funcionários lá de meio-dia, tinha que vender mais, ou então não precisaria mais ter atendimento nesse horário. E de noite, o tamanho da loja já não estava mais suprindo o movimento que estava tendo.
Simone – Então, surgiu a ideia de fazer buffet de alaminuta.
Taís – No primeiro dia, vendemos 15 alaminutas, morremos trabalhando, no outro dia não queríamos mais aquilo. Mas hoje em dia vendemos muito mais, mais de 200 por dia e vai tranquilo. A gente tinha 17 mesas, e hoje temos 34, dobramos, também com a ampliação.
Wink – Como está a montagem da unidade em Lajeado?
Taís – Começamos em setembro, alugamos a sala, e desde lá estamos deixando igual ao Planeta de Estrela. A ideia é essa, trazer o lanche de Estrela para Lajeado.
Gabriel – Estamos já há dois anos pensando em abrir, mas tínhamos medo de deixar eles sozinhos, porque o negócio foi crescendo. Mas queríamos abrir o nosso negócio, com o exemplo que temos deles. A nova unidade vai ser com retirada ou delivery.
Taís – Criamos um aplicativo e estamos trabalhando nele para ter um contato bom com o cliente. Vamos tentar trazer a experiência de Estrela para Lajeado. O cardápio vai ser o mesmo, só com hambúrgueres.
Self Skills: a chave para a liderança – Ângelo Accorsi
A obra busca abrir um novo horizonte na formação de pessoas que desejam realizar mais para si e para o social. O autor mostra que a prosperidade nos negócios, nos projetos e em uma carreira é reflexo do autoconhecimento. Para além das hard e das soft skills, as self skills – capacidade de autogestão evolutiva de si mesmo – estão entre os segredos dos líderes de sucesso.
