Durante assembleia com associados, a direção da Languiru apresentou o plano de pagamento aos credores. Entre as propostas está um modelo de deságio, um perdão da dívida, que chega a 75% para operações sem garantia e 50% na relação com os bancos, onde há penhora de bens.
Conforme o presidente-liquidante Paulo Birck, serão organizados ainda formatos de leilões reversos entre os credores, para que eles ofereçam descontos do montante que tem a receber. As condições mais favoráveis serão pagas por parte da cooperativa.
Estão previstos ainda pagamentos trimestrais da Languiru para quem tem valores a receber por meio de um fundo a partir dos recursos a serem reunidos pela cooperativa. Do total, 40% serão para credores com garantia real, 25% para quem possui crédito de até R$ 1 milhão, outros 15% para aqueles que possuem mais de R$ 1 milhão por receber e 20% destinados aos vencedores dos leilões reversos.
“No estágio atual levaríamos 30 anos para pagar a dívida. Precisamos aumentar a produção de leite e criação de aves para em um período de sete e onze anos quitar este valor”, complementa.
Birck confirma para setembro o resultado de uma auditoria sobre a gestão dos últimos anos, em que teve início o endividamento da Languiru.