Espero que, com a última coluna, já tenha retirado algumas pessoas da poupança. Mostrei o investimento mais seguro do país e, hoje, vamos entender como utilizá-lo para construirmos algo essencial para o crescimento financeiro: a reserva de emergência.
A reserva de emergência, como o nome já diz, é uma reserva de capital que deixamos investido em algo extremamente seguro e com uma excelente liquidez (possibilidade de saque imediato).
É utilizada para gastos totalmente inesperados, como uma dor de dente, uma ida ao médico, um problema no seu carro, ou pior, se você perder o emprego ou se sua empresa passar por uma situação difícil.
Pare e pense quantas vezes esses “fatos inesperados” já aconteceram com você e como é difícil dispor de capital imediato naquele momento para arcar com despesas extras. Imagine se você tivesse uma reserva somente para isso e, essa reserva, além de trazer segurança e tranquilidade, estivesse rendendo um valor considerável dia após dia (bem mais que a poupança).
Mas como montar a reserva? Quanto dinheiro tenho que ter investido nela? Onde e como invisto? Calma que vou te responder tudo por aqui.
Bom, primeiro, para montar a reserva é preciso ter uma organização e um controle financeiro. Você vai elencar os seus gastos essenciais que tem no mês, gastos aqueles que você não pode ficar sem, por exemplo, água, luz, aluguel, academia, e outros. Digo sim academia porque, se é algo essencial e importante para você, deve somar junto.
Quando você tiver esse valor, multiplique por um certo número de meses. A quantidade de meses será de acordo com o seu perfil de risco. Sempre recomendamos de 6 a 12 meses. Eu, por exemplo, mantenho 6 meses de reserva de emergência.
Este valor, você investe no Tesouro Selic que, como falamos na última coluna, é o investimento mais seguro do país (e rende bem mais que a poupança). Podes fazer isso via bancos (cuidando com eventuais taxas) ou por meio de corretoras (utilize corretora TAXA ZERO).
Caso você fique com dúvida de como fazer, procure o nosso canal no YouTube: Seja um Holder, que temos vídeos investindo na prática em duas corretoras diferentes.
Importante salientar que esta corretora que você utilizar para investir é apenas um intermediário, ou seja, o seu dinheiro não fica preso a ela e sim atrelado ao seu CPF. Logo, caso a corretora quebre, você não perde seu dinheiro.
Pronto, de forma simples e eficaz você já começa a construir sua reserva de emergência, já sai da poupança e passa a ter um rendimento muito maior.
Na próxima coluna vou abordar outra queridinha dos brasileiros: a previdência privada. Trata-se de um bom investimento, mas é preciso ficar bem atento. Isso porque pode ser traiçoeira em razão de taxas e custos que podem estar embutidas sem você perceber.